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Correção: Galípolo: debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios

Na matéria divulgada anteriormente, o trecho que fala das interlocuções entre Executivo e o Legislativo sobre temas fiscais, estava incompleto. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, citou também o presidente da Câmara, Hugo Motta, como uma das

Cícero Cotrim, Célia Froufe e Caroline Aragaki (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim, Célia Froufe e Caroline Aragaki (via Agência Estado)
Publicado em 26.06.2025, 15:10:00 Editado em 26.06.2025, 15:21:11
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Na matéria divulgada anteriormente, o trecho que fala das interlocuções entre Executivo e o Legislativo sobre temas fiscais, estava incompleto. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, citou também o presidente da Câmara, Hugo Motta, como uma das pessoas com "disposição muito grande" para construir propostas estruturais para os temas fiscais. Segue a nota corrigida e o título original.

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Galípolo: debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios, é normal na democracia

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira, 26, que, no Brasil, é positivo que ocorram debates sobre como endereçar medidas estruturantes para a sustentabilidade da evolução da dívida pública - algo que nem sempre ocorre internacionalmente. Galípolo reiterou que algumas vezes esses debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios, próprios do processo democrático. "Prefiro o processo democrático. Essas dores do processo democrático parecem ser bem-vindas", disse.

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Os comentários foram feitos durante entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre.

Segundo o presidente do BC, há um tema global sobre desequilíbrio entre oferta e demanda em títulos públicos nos últimos anos. "Houve oferta crescente, dado todo esforço fiscal nos últimos anos por questões excepcionais", disse, como a Segunda Guerra, crise de 2008 e choque da pandemia de covid-19. Já do lado da demanda, tem uma série de discussões regulatórias, de reduzir participação de bancos enquanto demandantes de títulos públicos; ou atuarial, de envelhecimento da população.

Ele afirmou ainda que, no Brasil, pode haver confusão entre o que é a taxa de juros mais de longo prazo, e o que é a taxa de juros que corresponde à política monetária. "Confusão sobre essas duas taxas talvez seja intensificada no Brasil porque há títulos públicos que são Selicados, que têm correlação com a Selic, e acaba juntando o que é juros pago pelo setor público com o que é a Selic", explica o presidente do BC.

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Segundo Galípolo, a taxa de juros de médio e longo prazo tende a responder mais a fatores que correspondem ao fiscal - até pela dinâmica de oferta e demanda de títulos públicos - do que a política monetária em si.

Interlocuções entre Executivo e o Legislativo sobre temas fiscais

O presidente do Banco Central disse ainda que em todas as oportunidades de interlocução com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Legislativo, encontrou "disposição muito grande" para construir propostas estruturais para os temas fiscais.

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Entre exemplos de interlocução, Galípolo citou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Lula, e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta.

O presidente do BC também enfatizou que o BC consome informações sobre fiscal a fim de realizar o trabalho de perseguir a meta e demonstrar compromisso com ela.

Sinalizações

Galípolo disse também que uma sinalização positiva na direção da sustentabilidade da dívida pública pode oferecer uma vantagem competitiva para o Brasil, principalmente no cenário atual - de incerteza internacional e revisão de portfólios.

O BC repetiu na ata e no comunicado que observa como o fiscal reflete no preço dos ativos e nas expectativas de inflação, enfatizando que vê "com bons olhos o debate sobre medidas estruturantes".

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