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Combustíveis ajudam a puxar queda no varejo em maio, diz gerente do IBGE

A queda de 1,7% no volume vendido de combustíveis ajudou a manter o comércio varejista no negativo na passagem de abril para maio. O setor já tinha encolhido nos dois meses anteriores, março (-1,0%) e abril (-1,6%), impactado pelo fechamento de postos de

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 08.07.2025, 12:33:00 Editado em 08.07.2025, 12:43:04
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A queda de 1,7% no volume vendido de combustíveis ajudou a manter o comércio varejista no negativo na passagem de abril para maio. O setor já tinha encolhido nos dois meses anteriores, março (-1,0%) e abril (-1,6%), impactado pelo fechamento de postos de combustíveis na região Sudeste, justificou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"A gente tem trajetória de queda nos últimos três meses para combustíveis e lubrificantes. Essa queda é basicamente de combustíveis, e tem ali um componente também de troca de algumas bandeiras (de postos)", disse Santos. "Alguns postos já tinham fechado, isso também diminui o volume (de vendas)."

Também registraram perdas em maio ante abril as atividades de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%) e livros e papelaria (-2,0%).

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No entanto, houve disseminação de resultados positivos no mês, com cinco dos oito segmentos varejistas registraram expansão nas vendas: equipamentos de informática e comunicação (3,0%), Móveis e eletrodomésticos (2,0%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (1,7%), vestuário e calçados (1,1%) e supermercados (0,4%).

Segundo o pesquisador do IBGE, a trégua do dólar beneficiou, sobretudo, a atividade de equipamentos de informática e comunicação, mas teve resquícios positivos também na parte de vestuário e calçados importados e alguns artigos farmacêuticos.

"Mas o principal impacto do dólar é nessa parte de informática e comunicação", afirmou.

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Santos mencionou que o Dia das Mães neste ano não se traduziu em impacto expressivo nas vendas do varejo.

"O Dia das Mães acaba não tendo impacto muito forte. A gente entende que essa é uma data importante, mas não houve uma movimentação nos dados com impacto expressivo", disse ele.

Quanto ao bom desempenho de artigos farmacêuticos, ele menciona que o setor tem exibido novo ano de crescimento, apoiado também numa expansão "constante do número de estabelecimentos", de farmácias. "Isso continua acontecendo no ano de 2025", contou.

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O segmento de artigos farmacêuticos operava em maio em patamar recorde na série histórica da pesquisa, assim como o de supermercados. Ambas as atividades têm dado sustentação às vendas no varejo próximas ao pico histórico.

"Em alguns momentos também ajudando a acelerar e chegar no topo, e depois também tendo esse efeito âncora e segurando esse indicador em patamar elevado", confirmou Santos.

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