Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Com compilação de indicadores, Copom vê motivo para taxas de juros elevadas, diz diretor do BC

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, afirmou nesta segunda-feira, 29, que, compilando diversos indicadores - como hiato positivo, expectativas desancoradas e projeções de inflação elevadas -, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vê motivo para taxas de juros elevadas.

"Acho que é bem sólida a razão para se ter taxas de juros elevadas", disse o diretor, no evento HSBC Brazil Investment Fórum.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Guillen reforçou repetidas vezes que os diretores do Copom estão desconfortáveis com a desancoragem das expectativas de inflação, que, para ele, é um tema central da autarquia. "Reancorar expectativas de inflação é compromisso do Copom, e segue sendo", enfatizou.

O diretor disse que é preciso ainda olhar a totalidade dos dados e ver se moderação da atividade econômica está vindo, mas enfatizou que a política monetária segue tendo o efeito esperado.

Já a resiliência do mercado de trabalho pode ser explicada, segundo Guillen, pela renda disponível bruta das famílias. Além disso, o diretor mencionou que, já que há incerteza sobre a taxa de Nairu e o hiato do produto, é interessante prestar atenção ao nível de rendimentos para verificar a magnitude da pressão que existe no mercado de trabalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Precatórios

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse ainda que, em 2023, "teve subestimação de impactos, especialmente de precatórios e de alguma coisa do fiscal".

Ele relembra que, no início do ciclo do ciclo de afrouxamento monetário em 2023, a inflação havia caído para perto de 4%, enquanto a atividade mostrava desaceleração e as expectativas também estavam se reduzindo. Na ocasião, o ciclo de corte na Selic começou a um ritmo de 50 pontos-base a partir de agosto, e parte do mercado dizia que a autarquia deveria acelerar o ritmo, acrescentou Guillen. "E no inicio de 2024 começamos a ver atividade mais forte, mercado de trabalho mais forte, repique de salários. Aí vamos mudando comunicação, diminuindo pace, até termos um aumento nos juros", afirma, mencionando que o fiscal também foi muito forte na época.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, Guillen reforçou que "cada ciclo tem especificidades muito grandes", afastando a possibilidade de que é possível comparar os movimentos de um ciclo para outro no que diz respeito à política monetária.

Transição de diretoria

O diretor de Política Econômica do Banco Central, ao ser perguntado sobre a troca de diretores na autarquia no final do ano (ele é um dos que terão o mandato vencendo em dezembro) disse ver pouca incerteza em tema relacionado à transição da diretoria na instituição. "Vejo pouca incerteza em tema de transição da diretoria do BC. O importante é a tomada de decisão com base em dados", emendando que o Copom toma a melhor decisão à luz de dados, independente se alguém vai sair ou entrar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline