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CNI: puxadas pela China, importações foram 26,7% do consumo dos brasileiros em 2024

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A participação dos importados entre os produtos comprados pelos brasileiros subiu para 26,7%, registrando uma nova máxima na série histórica de 22 anos de um estudo produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Funcex.

Com dados relativos a 2024, o levantamento mostra que, apesar do dólar caro na época, o que poderia esfriar as compras de produtos do exterior, as importações ganharam novo fôlego em um ambiente de recuperação da demanda nacional. De 2003, primeiro ano da série estatística, até o ano passado, a parcela dos produtos importados no consumo dos brasileiros dobrou de tamanho: de 13,4% para 26,7%.

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As importações foram puxadas por compras de produtos chineses, que chegaram a 9,2% do mercado brasileiro. Esse porcentual é mais do que o dobro da penetração dos produtos chineses de dez anos atrás: 4,3%. A China avançou nesse período em diversos segmentos: dos carros híbridos e elétricos aos vestuários comprados por meio dos sites internacionais.

O estudo da CNI aponta maior volume de máquinas, equipamentos e aparelhos de informática da China, além da elevada presença de produtos têxteis do país no consumo dos brasileiros.

Ao contrário das importações, as exportações perderam peso na indústria nacional. No ano passado, a parcela da produção destinada a mercados externos caiu para 18,9%, após marcar 19,3% em 2023, o que interrompeu um processo de recuperação após a pandemia. Os dados, por serem referentes a 2024, não captam os efeitos do tarifaço levantado neste ano pelo governo dos Estados Unidos, principal destino das exportações da indústria.

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A conclusão da CNI é de que os dados do estudo evidenciam a dificuldade da indústria brasileira em competir tanto no mercado interno quanto no exterior. Para a gerente do departamento de comércio e integração internacional da CNI, Constanza Negri, os resultados do levantamento servem como um sinal de alerta.

"Na nossa avaliação, esses indicadores mostram que persiste uma série de desafios estruturais para melhorar a competitividade e a qualidade da integração da indústria brasileira no comércio internacional. São desafios que afetam a capacidade da indústria de competir no próprio mercado brasileiro e, ao mesmo tempo, de ganhar escala e espaço nos mercados externos", comenta.

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