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Cepal vê baixo crescimento na América Latina até 2026 mesmo após revisar em alta projeções

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) alertou nesta terça-feira, 5, que a região segue em um "prolongado período de baixo crescimento". No Estudo Econômico da América Latina e do Caribe de 2025, a entidade projeta que o PIB regiona

Pedro Lima (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Lima (via Agência Estado)
Publicado em 05.08.2025, 17:07:00 Editado em 05.08.2025, 17:15:42
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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) alertou nesta terça-feira, 5, que a região segue em um "prolongado período de baixo crescimento". No Estudo Econômico da América Latina e do Caribe de 2025, a entidade projeta que o PIB regional crescerá 2,2% em 2025 e 2,3% em 2026, mantendo o ritmo dos dois anos anteriores. As novas projeções para 2025 representam uma leve revisão para cima em relação às publicadas pela agência em abril (2,0%), explicada por um melhor desempenho do PIB no primeiro trimestre do ano.

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Segundo o secretário-executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, as projeções indicam "dinâmicas diferenciadas entre sub-regiões e países". A América do Sul deve liderar o crescimento em 2025, com expansão de 2,7%, puxada por Argentina, Equador, Colômbia e Paraguai. Já em 2026, o avanço deve desacelerar para 2,4%.

Por outro lado, a América Central e o México devem crescer apenas 1,0% em 2025, queda ante os 1,8% de 2024, devido à "debilidade da demanda externa, especialmente dos Estados Unidos". A exceção ficará por conta de Guatemala, Panamá e República Dominicana, com crescimento acima de 3,5%. Para 2026, a previsão é de 1,7%.

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A Cepal projeta ainda uma desaceleração do crescimento do emprego na região, com estabilização da taxa de desemprego em 5,6%. Apesar de uma leve melhora, "a informalidade e as brechas laborais entre homens e mulheres permaneceriam em níveis elevados".

O relatório aponta que o cenário global seguirá marcado por fragmentação geoeconômica, condições financeiras restritivas e conflitos bélicos. A balança de pagamentos da região continuará vulnerável à volatilidade dos preços de commodities e à desaceleração das grandes economias.

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