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Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, com postura de Trump e balanços no radar

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta sexta-feira, 8, com exceção de Londres, que ainda repercute a decisão da quinta-feira do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que enviou sinais de menor relaxamento monetário. A postura do pr

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 08.08.2025, 13:35:00 Editado em 08.08.2025, 13:45:23
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As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta sexta-feira, 8, com exceção de Londres, que ainda repercute a decisão da quinta-feira do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que enviou sinais de menor relaxamento monetário. A postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a Rússia deu ânimo aos mercados, que seguem observando balanços.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,19%, a 547,08 pontos. Em Londres, o FTSE MIB caiu 0,06%, a 9.095,73 pontos. Em Frankfurt, o DAX ficou estável, a 24.193,34 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,44%, a 7.743,00 pontos. Cotações são preliminares.

A farmacêutica Novo Nordisk saltou 4,60% em Copenhague após estudo de fase avançada sobre pílula experimental para perda de peso da Eli Lilly mostrar que a alternativa da concorrente americana é inferior ao tratamento injetável para obesidade da empresa, conhecido como Wegovy.

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Em Madri, onde o Ibex35 teve a maior alta dentre os principais índices, subindo 1,02%, a 14.841,40 pontos, o destaque foi o BBVA. O banco avançou 2,87% após uma comunicação às autoridades locais que começou a levantar dúvidas sobre a implementação da oferta pública sobre o Sabadell, que ganhou 1,35%.

Por outro lado, a resseguradora alemã Munich Re tombou 7,21% em Frankfurt, após reduzir projeção de receita para 2025 em seu último balanço trimestral.

Trump indicou na quinta-feira o aliado Stephen Miran para um mandato-tampão no Fed até o fim de janeiro de 2026. Assim como o presidente norte-americano, Miran defende que o banco central dos EUA volte a cortar juros.

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No campo geopolítico, Trump minimizou o ultimato que ele próprio havia dado ao presidente russo, Vladimir Putin, para encerrar o conflito na Ucrânia. Teoricamente, o prazo venceria nesta sexta. Segundo a Bloomberg, os países estão buscando um acordo que consolidaria a ocupação russa de territórios tomados durante a invasão militar.

"Os índices europeus permanecem frágeis, já que as tarifas podem pesar sobre as economias. Meu palpite é que os BCs serão forçados a intervir com mais apoio", aponta Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank. "O Banco Central Europeu (BCE) provavelmente manterá as taxas de juros na próxima reunião, mas poderá sinalizar mais um ou dois cortes até o final do ano, dependendo dos dados", projeta.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,53%, a 41.623,86 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,23%, a 7.780,27 pontos.

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