Bolsas da Europa fecham em queda com cautela sobre novos dados dos EUA após fim de shutdown
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As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira, 13, em meio ao aumento da cautela dos investidores antes da iminente divulgação de novos dados econômicos dos Estados Unidos, que poderão expor sinais de fraqueza após o fim do shutdown do governo americano. O clima negativo se intensificou com balanços corporativos decepcionantes e indicadores abaixo do esperado no Reino Unido.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 1,05%, a 9.807,68 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,39%, a 24.042,91 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve queda de 0,11%, a 8.232,49 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,08%, a 44.755,36 pontos. Em Madri, o Ibex 35 perdeu 0,23%, a 16.577,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,26%, a 8.315,49 pontos. As cotações são preliminares.
Nesta quinta, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que a economia americana segue enviando "sinais contraditórios", diante da perda de força do mercado de trabalho e da inflação ainda persistente. Já a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, avaliou que o país entrou em 2025 "em um bom lugar", mas reconheceu que as incertezas sobre tarifas e imigração "ainda não voltaram a níveis normais".
No pregão europeu, Siemens despencou 9,35% após divulgar uma previsão de lucros abaixo do esperado, e Novo Nordisk recuou 0,8% com o anúncio de uma emissão de títulos para financiar a compra da Akero Therapeutics. O grupo de private equity 3i despencou 17,42% após adotar tom mais cauteloso sobre o futuro, e a Deutsche Telekom recuou 0,15% mesmo após elevar projeção de lucro. Por outro lado, Merck subiu 6,2% ao superar estimativas, e Burberry fechou em queda de 2,05% mesmo com o primeiro aumento nas vendas em dois anos.
No campo macroeconômico, o PIB do Reino Unido cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, e a produção industrial caiu 2% em setembro, ambos abaixo das expectativas. Já a zona do euro surpreendeu com alta de 0,2% na produção industrial.
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