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BC: nova carta terá de ser escrita se IPCA não cair abaixo do teto da meta até o fim do 1ºT/26

O Banco Central (BC) esclareceu, por meio de nota publicada nesta sexta-feira, 11, que o prazo estipulado na carta aberta para que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caia abaixo do teto da meta de inflação, de 4,50%, é o primeiro trime

Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 11.07.2025, 11:38:00 Editado em 11.07.2025, 11:43:32
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O Banco Central (BC) esclareceu, por meio de nota publicada nesta sexta-feira, 11, que o prazo estipulado na carta aberta para que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caia abaixo do teto da meta de inflação, de 4,50%, é o primeiro trimestre de 2026. Assim, será necessário escrever uma nova carta caso a inflação acumulada em 12 meses fique acima desse nível até esse período.

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"Como a carta divulgada em 10/07/2025 indicou o primeiro trimestre de 2026 como prazo para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%), será necessário publicar nova nota e carta caso esse retorno não se concretize nesse horizonte, ou se o Banco Central considerar necessário atualizar as medidas ou o prazo estipulado", diz a nota.

Na carta divulgada na noite de quinta-feira, o BC informou que espera queda do IPCA acumulado em 12 meses abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026. A inflação nessa base atingiu 5,35% em junho de 2025, superando em 0,85 ponto porcentual o teto do alvo e marcando o primeiro descumprimento da nova meta contínua de inflação, válida a partir deste ano.

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O BC não informou na carta quando espera que a inflação retorne ao centro da meta, de 3%, mas destacou, na nota divulgada hoje, que a previsão é que a convergência aconteça até o fim de 2026, que é o horizonte relevante da política monetária. As projeções do cenário de referência da autarquia indicam que isso não deve ocorrer, mas o BC destacou que as trajetórias de juros usadas por ele não necessariamente seguem as que embasam essas estimativas.

"Conforme mencionado no parágrafo 22 da carta, se espera que a inflação convirja para a meta de 3,0% em 2026T4. O BC mantém postura monetária que coloque a inflação na meta no horizonte relevante: as trajetórias de juros utilizadas internamente pelo Copom nas decisões de política monetária (que visam garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante) não coincidem, necessariamente, com a trajetória da Selic do cenário de referência, que é extraída da pesquisa Focus", diz a nota.

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