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Audiência de conciliação sobre IOF no STF acaba sem acordo; Moraes é que decidirá

A audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) terminou sem um acordo e caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, dar uma decisão com base nos argumentos apre

Pepita Ortega, Gabriel Hirabahasi e Naomi Matsui (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega, Gabriel Hirabahasi e Naomi Matsui (via Agência Estado)
Publicado em 15.07.2025, 17:12:00 Editado em 15.07.2025, 17:27:23
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A audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) terminou sem um acordo e caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, dar uma decisão com base nos argumentos apresentados por todos as partes do processo.

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Os participantes disseram a Moraes na reunião que "preferiam aguardar a decisão judicial" sobre o tema. O advogado-geral da União, Jorge Messias, e o advogado que representa o PSOL - autor de uma das ações sobre o tema - indicaram a Moraes que a "decisão judicial seria o melhor caminho para dirimir o conflito".

As indicações constam da ata da audiência de conciliação, juntada aos autos dos processos que tratam do IOF no STF. O documento indica ainda que, após as colocações dos presentes, Moraes determinou que os autos fossem conclusos para decisão - ou seja, que o processo fosse encaminhado para que ele decida sobre o tema.

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Segundo a ata, Moraes deu início à audiência fazendo um "breve relato" da situação processual e dos "pontos controvertidos". Em seguida, se manifestaram a advogada-geral do Senado, a advocacia da Câmara dos Deputados e o AGU.

De acordo com o documento, todas as partes reiteraram as manifestações escritas que já haviam juntado aos autos - ou seja, defendendo, dos respectivos lados, os decretos do Executivo sobre o IOF e o decreto legislativo que derrubou as medidas do Planalto.

Ainda de acordo com a ata, após tais indicações, Moraes perguntou às partes se seriam possíveis "concessões recíprocas que pudessem resultar na conciliação". Daí vieram as respostas no sentido de que os presentes preferiam aguardar a decisão do ministro - ou seja, não houve acordo.

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A ata indica ainda que a advogada-geral do Senado, Gabrielle Pereira, chegou a pedir um maior prazo para a continuidade das negociações, com a manutenção da decisão provisória já proferida por Moraes - suspendendo todos os decretos sobre o tema.

Veja a lista de participantes da reunião:

Advocacia-Geral da União

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- Jorge Messias, advogado-geral da União

- Paulo Mendes, advogado da União adjunto

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- Marga Bezerra David, secretária-geral de Contencioso substituta

Procuradoria-Geral da República

- Ubiratan Cazetta

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- Nathalia Geraldo Di Santo

Ministério da Fazenda

- Fábio Terra, assessor especial da secretaria-executiva

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- Raquel Godoy, secretária-adjunta

- Flávia Renó, chefe de gabinete da secretaria-executiva

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Câmara dos Deputados

- Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva, advogado-geral da Câmara dos Deputados

Senado Federal

- Gabrielle Tatith Pereira, advogada-geral do Senado

Partido Liberal (PL)

- Marcelo Luiz Ávila de Bessa, advogado do partido

Partido Socialismo e Liberdade (Psol)

- Raphael Sodré Cittadino, advogado do partido

- Bruna de Freitas Amaral, advogada do partido

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