Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Acordo coletivo 2025 terá equacionamento do déficit da Petros na mesa, diz FUP

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O fim dos equacionamentos e a quitação da dívida da Petros serão os principais pontos da pauta reivindicatória dos petroleiros para a negociação coletiva deste ano com a Petrobras, informou o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar. A entidade realizou protesto em frente à sede da estatal nesta quarta-feira, 13.

O dissídio da categoria é em setembro e as conversas já foram iniciadas, informou a FUP.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

"Estamos aqui para cobrar da Petrobras uma solução definitiva para o problema dos equacionamentos. Precisamos pressionar a patrocinadora da Petros, a Petrobras, para que pague a sua dívida histórica com o fundo de pensão e acabe de uma vez por todas com esses equacionamentos absurdos", disse Bacelar sobre o déficit de R$ 42 bilhões do fundo de pensão da categoria, a Petros.

Segundo a FUP, os petroleiros marcaram presença massiva no Ato Nacional pelo fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros. A manifestação foi convocada pela FUP junto com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e demais entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.

A mobilização reuniu trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas que vieram em caravanas de ônibus, vans e automóveis de diferentes estados do país, como Bahia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro (Norte Fluminense, Duque de Caxias, Campos e Macaé).

publicidade

O protesto teve por objetivo pressionar a Petrobras a assumir sua responsabilidade na crise dos planos e apoiar a proposta construída na Comissão Quadripartite para acabar com os PEDs, que hoje impõem descontos abusivos, segundo a entidade sindical, aos aposentados e pensionistas.

A Comissão Quadripartite, cujos trabalhos se encerraram, discutiu soluções para os déficits nos planos da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), o segundo maior fundo de pensão do país. A Comissão é formada por representantes da Petrobras, da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e das entidades que integram o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.

Os PEDs foram implementados pela companhia em 2015, 2018 e 2021 com o objetivo declarado de equilibrar as finanças da Petros. No entanto, os descontos impostos aos beneficiários vêm reduzindo significativamente o valor dos benefícios, em alguns casos dificultando os assistidos de terem acesso à aposentadoria, explicou a FUP.

publicidade

A proposta defendida pelo Fórum e construída na Comissão Quadripartite é a criação de um novo plano de previdência complementar, com condições equivalentes ao atual, mas livre dos descontos impostos pelos PEDs.

Procurada, a Petrobras não havia respondido à reportagem até o fechamento deste texto.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline