O Sistema de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), administrado pela Sabesp, apresentou variações negativas no armazenamento entre os dias 1º e 2 de setembro. O volume total caiu de 36,9% (718,43 hectômetros cúbicos) para 36,7% (714,13 hm3), refletindo uma redução de 0,2 ponto porcentual.
É o menor volume para a data desde 2015, quando a região sofreu com uma crise hídrica histórica. Em 2 de setembro daquele ano, os reservatórios operaram com apenas 8,8% do volume total.
Todos os sistemas mananciais apresentaram queda no volume. O Sistema Cantareira passou de 34,4% para 34,2%, com uma diminuição em hm3 de 337,61 para 335,48. O Alto Tietê reduziu de 29,3% para 29,1%, com a capacidade passando de 164,11 hm3 para 163,09 hm3.
Guarapiranga cedeu de 53,3% para 53%, enquanto o sistema Cotia diminuiu de 58,3% para 58,0%. O Rio Grande teve seu volume diminuído de 58,0% para 57,8%. Por sua vez, o Rio Claro caiu de 20,9% para 20,8% e o São Lourenço, de 54,0% para 53,6%.
Diante da baixa pluviometria, a Sabesp anunciou recentemente a redução da pressão na distribuição de água na região metropolitana de São Paulo pelo período de oito horas durante as madrugadas. A companhia divulgou também a diminuição do volume de água retirado do Sistema Cantareira. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) reduziram o volume autorizado de 31 m?/s para 27 m3/s.
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