Viúva que assumiu candidatura do marido após assassinato dele é eleita
O político foi morto com 11 tiros e o pai dele, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, que estava junto na hora, também foi assassinado
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
Maria de Fátima Mesquita da Silva, a Fatinha de Marcelo (União), foi eleita prefeita de João Dias (RN), neste domingo (6). Ela assumiu a candidatura no meio da corrida eleitoral, após o marido, que era prefeito e candidato à reeleição, ser assassinado a tiros no dia 27 de agosto.
Marcelo Oliveira (União) visitava eleitores em um dos bairros da cidade, quando foi surpreendido pela chegada de criminosos em dois veículos. O político foi morto com 11 tiros e o pai dele, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, que estava junto na hora, também foi assassinado.
?? LEIA MAIS: Cristina Graeml vai para o 2º turno com Eduardo Pimentel em Curitiba
O caso gerou enorme repercussão e segue sendo investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A esposa, Maria de Fátima, assumiu a candidatura, em meio ao luto, após decisão do partido, e foi eleita neste domingo com 66,84% dos votos válidos.
Com o nome político “Fatinha de Marcelo”, ela atingiu um total de 1.818 votos, mais do que o triplo da segunda colocada, a candidata Damária Jácome (Republicanos), que ficou com 566 votos.
Segunda candidatura
Esta foi a segunda vez que Maria de Fátima disputou uma eleição. A primeira candidatura dela foi em 2016, quando foi eleita vereadora de João Dias. Fatinha tem 34 anos e é agricultora. O vice dela é o mesmo que completava a chapa do marido: João Pedro (União).
??Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp
O prefeito assassinado, Marcelo Oliveira, tinha 38 anos de idade. O pai dele, Sandi, também tinha histórico político no município. Ele era ex-vereador de João Dias. De acordo com a polícia, cerca de oito pessoas participaram do atentado contra eles.
O inquérito que apura o caso está em fase final e deve ser apresentado, em breve, para oferecimento de denúncia ao Judiciário. Um dos mistérios que a investigação tenta desvendar é qual teria sido a motivação do crime.
O delegado responsável, Alex Wagner, não descarta nada, nem mesmo a possível relação com a disputa política.
Últimas em Cotidiano
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline