Vereador que deu cargo para amante e fez rachadinha é condenado
Além da suspensão dos direitos políticos, ele e sua amante foram condenados a devolver R$ 637,6 mil aos cofres públicos
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A Justiça de Minas Gerais suspendeu por 14 anos os direitos políticos do ex-vereador de Belo Horizonte Sandro Saltara. A condenação, desta semana, foi por improbidade administrativa ao nomear uma amante para um cargo comissionado fantasma e por se beneficiar de um esquema de "rachadinha".
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Segundo o Ministério Público, a única motivação para a nomeação foi o relacionamento extraconjugal, configurando nepotismo. A mulher recebeu salários do erário sem nunca comparecer ao trabalho. O juiz Mateus Bicalho de Melo Chavinho afirmou que "restam plenamente demonstrados o dolo específico de ambos os réus".
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O esquema incluía mais nomeações irregulares. Saltara também colocou um outro casal em cargos de assessoria em seu gabinete, sem que exercessem funções. Parte dos salários desse casal era repassada ao ex-vereador através de transferências e saques, caracterizando a "rachadinha".
Além da suspensão dos direitos políticos, Saltara e sua amante foram condenados a devolver R$ 637,6 mil aos cofres públicos. Em outra ação, o ex-vereador e o outro casal terão que pagar R$ 1,25 milhão por danos morais coletivos.
Sandro Saltara, que foi vereador pelo PCdoB entre 2008 e 2016, não se manifestou até a publicação desta reportagem.
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