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Unesp demite professor após 44 denúncias de assédio

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O professor Rafael Salatini de Almeida foi demitido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) na última quarta-feira, 12, devido a 44 acusações de assédio contra ele. Almeida dava aulas no departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Faculdade de Filosofia e Ciências, no campus de Marília, interior de São Paulo. O Estadão tentou contato com a defesa do professor e com a Unesp, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, citando como justificativas os artigos 256 da Lei Estadual n. 10.261/68 (procedimento irregular, de natureza grave) e 482 da Consolidação das Leis Trabalhistas (ato de improbidade e incontinência de conduta ou mau procedimento).

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As denúncias foram feitas à Ouvidoria pelo Centro Acadêmico de Relações Internacionais "Diplomata Sérgio Vieira de Mello" em maio de 2024. Os estudantes do curso também colaram cartazes nos corredores da faculdade com frases que teriam sido ditas pelo professor em sala de aula.

Entre as frases, estavam algumas como "só quando a mulher tira a calcinha, você descobre se ela é porca ou não" e "ninguém aguenta mais ver mulher com os peitos de fora, se você quer mostrar seus peitos, mostra para outro". Em outras ocasiões, o professor teria perguntado a um aluno quanto ele cobrava para fazer sexo anal e feito insinuações para alunas, segundo relatos anônimos que o Centro Acadêmico enviou à ouvidoria.

O professor supostamente também teria proferido falas racistas, xenofóbicas e machistas, como "africanos e latinos não usam o cérebro" e "em Israel não tem estupro pois as mulheres têm fuzil", além de questionar um aluno negro se ele tomava banho.

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Em publicação nas redes sociais, o Centro Acadêmico celebrou a demissão do professor. "Agradecemos a ajuda de cada estudante do curso de Relações Internacionais nesta luta, hoje comunicamos que atingimos nossa pauta máxima neste processo que se desdobra desde o ano passado!", afirmou o coletivo.

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