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Trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos aumentou 21%

O número passou de 109 mil casos, em 2016, para mais de 132 mil, em 2022

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Trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos aumentou 21%
AutorO número passou de 109 mil casos, em 2016, para mais de 132 mil, em 2022. - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) apresentou, esta semana, uma análise dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) de 2022 sobre o trabalho infantil de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade. Entre os dados apresentados, está o aumento de 21%, entre 2016 e 2022, de crianças de 5 a 9 anos vítimas de trabalho infantil. O número passou de 109 mil casos, em 2016, para mais de 132 mil, em 2022.

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Os dados da PnadC são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados no final do ano passado. Com base na pesquisa do IBGE, o FNPETI realizou um estudo analisando os microdados do levantamento. O documento traça o perfil do trabalho de crianças e adolescentes, com idades entre 5 a 17 anos, nas piores formas de trabalho e de adolescentes que atuam na informalidade, detalhando dados nacionais e por regiões.

Aumento significativo de trabalhadores infantis

“Quando falamos sobre o trabalho infantil no Brasil, o cenário é que, entre 2019 e 2022, houve um aumento significativo de 7% no número de trabalhadores infantis”, destaca a secretária-executiva do FNPETI, Katerina Volcov. Segundo ela, esses números podem ser ainda mais representativos. “A Pnad não contempla as crianças com menos de cinco anos e que muitas vezes já são trabalhadoras infantis no ambiente doméstico”, completa.

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Para Volcov, o aumento é o reflexo da falta de investimentos nas políticas públicas, seja no aspecto da educação, saúde ou assistência social, bem como dos efeitos da pandemia com um alto índice de desemprego e famílias em situação de extrema vulnerabilidade. “Esse índice é muito representativo, pois é o reflexo, também, da responsabilização do estado e da dificuldade da fiscalização no enfrentamento ao trabalho infantil”.

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