Tio de Michelle Bolsonaro é preso novamente por suspeita de crimes; saiba mais

Um tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, de 52 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na quarta-feira (26). Ele é suspeito de receptação e de integrar uma organização criminosa especializada em furto, adulteração e ocultação de veículos.

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A prisão ocorreu em Ceilândia (DF), após o monitoramento de um carro alugado de forma irregular, que estaria sendo utilizado para o cometimento de crimes. O veículo foi localizado escondido no interior de um imóvel, onde os policiais também encontraram outros dois automóveis com restrição de roubo e furto, além de peças de procedência duvidosa. Todo o material foi apreendido para perícia.

De acordo com as investigações, o tio da ex-primeira dama atuava como um "ponto de apoio" para o grupo criminoso. A Polícia Civil aponta que sua função seria guardar, ocultar e facilitar o trânsito dos veículos subtraídos.

Apesar da prisão em flagrante, o suspeito foi liberado após o pagamento de fiança e responderá ao processo em liberdade.

A defesa dele, representada pelo advogado Samuel Magalhães, nega qualquer participação em atividades ilícitas. "Estamos confiantes de que, no curso regular do processo, será demonstrada a inocência do cliente, esclarecendo completamente os fatos", declarou a defesa.

Histórico policial e relação familiar

Esta não é a primeira passagem do tio de Michele pela polícia neste ano. Em agosto, ele foi preso durante uma operação da Polícia Civil de Goiás, com apoio da PCDF, sob suspeita de armazenar material de pornografia infantil. Na ocasião, arquivos de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes foram encontrados em seu celular. Ele também foi liberado mediante medidas cautelares após audiência de custódia.

Quando o caso de agosto veio à tona, a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, emitiu uma nota afirmando que não convive com o tio há mais de 18 anos. Ela declarou ter recebido a notícia com indignação e defendeu que "cada pessoa é responsável e deve responder, individualmente, por seus atos".