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Crime premeditado

Sogra envenenou nora durante 10 dias antes da dose fatal

O crime foi planejado em parceria com o filho de Elizabete, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, marido da vítima

Da Redação

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Larissa, que planejava o divórcio após descobrir uma traição, começou a sentir-se mal quando a sogra passou a levar alimentos contaminados com pequenas doses de chumbinho.
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Larissa, que planejava o divórcio após descobrir uma traição, começou a sentir-se mal quando a sogra passou a levar alimentos contaminados com pequenas doses de chumbinho.
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.07.2025, 20:33:32 Editado em 03.07.2025, 20:33:27
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Um caso estarrecedor veio à tona em Ribeirão Preto, onde o Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou que a aposentada Elizabete Arrabaça, de 67 anos, envenenou sua nora, Larissa Rodrigues, de 37 anos, durante cerca de dez dias antes de aplicar a dose letal em 21 de março de 2025.

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Segundo o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino, o crime foi planejado em parceria com o filho de Elizabete, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, marido da vítima, motivado por interesses financeiros. Larissa, que planejava o divórcio após descobrir uma traição, começou a sentir-se mal quando a sogra passou a levar alimentos contaminados com pequenas doses de chumbinho.

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O promotor destacou que a família enfrentava dificuldades financeiras, e o divórcio ameaçava dividir o patrimônio de Luiz, que ainda sustentava uma amante. No dia 21, após Larissa confirmar o pedido de divórcio, Elizabete administrou a dose fatal, enquanto Luiz, segundo as investigações, a impediu de buscar ajuda médica. A vítima foi encontrada morta no dia seguinte, e exames do IML confirmaram o veneno.

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Ambos foram presos e indiciados por feminicídio com qualificadoras como motivo torpe e uso de veneno. O caso ganhou contornos ainda mais sombrios com a suspeita de que Elizabete também envenenou sua filha, Nathalia Garnica, de 42 anos, morta um mês antes por supostas causas naturais.

A exumação do corpo revelou traços de chumbinho, indicando que a motivação seria herdar os bens da filha, que devia R$ 320 mil. A denúncia foi apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) na terça-feira (1º), mas Elizabete e Luiz negam as acusações, enquanto a polícia segue investigando o alcance dessa trama macabra. Ele não estava em uma situação confortável financeira, a mãe também não.

Então, com o divórcio, com certeza teria que dividir o apartamento que eles moravam e eventuais outros recursos, o que agravaria a situação financeira dele. Isso porque, além de ter que dividir o seu patrimônio, ele ainda estava ajudando a amante com uma certa quantia de dinheiro – declarou o promotor ao portal Metrópoles.

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A partir dos rumores de separação, a sogra passou a visitar Larissa com frequência, levando pratos de comida para ela e administrando pequenas doses de veneno gradualmente.– Há vários registros de que ela estava passando mal, sobretudo quando a sogra saía da casa dela ou levava algum alimento, alguma coisa [para comer]. Isso está materializado – adicionou o promotor.

As investigações ainda dão conta de que Luiz teria impedido que Larissa buscasse ajuda médica, afirmando que ele mesmo cuidaria dela. No dia 21 de março, no entanto, a mulher mandou mensagens para o marido confirmando que daria entrada no processo de divórcio na segunda-feira seguinte. No mesmo dia da mensagem, Elizabete foi até o apartamento e administrou a dose letal em Larissa, segundo o Ministério Público.A vítima foi declarada morta na manhã do dia seguinte.

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Luiz relatou à polícia que, quando chegou em casa, encontrou a esposa caída no banheiro, a levou para cama e fez manobras de ressuscitação. Posteriormente, chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o óbito.Exames do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que havia resquícios de chumbinho no organismo da vítima.

Dessa forma, tanto Luiz quanto Elizabete foram presos e, posteriormente, indiciados por feminicídio com três qualificadoras: motivo torpe, uso de veneno (meio cruel ou insidioso) e impossibilidade de defesa da vítima. O caso levou os policiais a desconfiarem de que a irmã do médico e filha de Elizabete, Nathalia Garnica, de 42 anos, também poderia ter sido envenenada.

A mulher morreu um mês antes de Larissa, supostamente por causas naturais. Para esclarecer a situação, a polícia exumou o corpo e concluiu que Nathalia também tinha sinais da substância tóxica no corpo.– Ela [Elizabete] fez isso com a filha, achou que deu resultado, porque não se suspeitou de nada, se suspeitou apenas o que se confirmou na época, de que a filha tinha morrido de morte natural. Então, ela resolveu usar o mesmo método – acrescentou o promotor.A motivação seria a mesma: dinheiro. Segundo o MP, Elizabete devia uma quantia de aproximadamente R$ 320 mil. Tendo em vista que a filha não era casada, nem tinha filhos, parte dos bens ficaria com a mãe.A denúncia foi apresentada nesta terça (1°) ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Tanto Luiz quanto Elizabete negam as acusações.

As informações são do Metrópoles via CM7

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