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Seita de jejum para 'conhecer Jesus' já matou mais de 70 pessoas

Os corpos dos adeptos à igreja foram encontrados em uma vala comum no meio de uma floresta; outros fiéis seguem escondidos na mata e jejuando

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Seita de jejum para 'conhecer Jesus' já matou mais de 70 pessoas
AutorO fundador da igreja foi preso há 10 dias - Foto: Pixabay

Ao longo dos últimos três dias, as autoridades do Quênia, um país da África Oriental, têm encontrado corpo de pessoas que eram adeptas de uma igreja cujo o líder estaria incentivando seus seguidores a fazer um jejum total "para conhecer Jesus".

Até o momento desta publicação, a polícia local afirmou que o número de mortos já alcançou 73, podendo ser bem maior. Parte dos corpos estava em uma vala comum, em uma floresta na região de Malindi, no leste do país. Outros fiéis, porém, seguem escondidos na mata para que possam continuar jejuando.

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Os mortos faziam parte da Igreja Internacional das Boas Novas. O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, foi preso há dez dias, mas alguns seus seguidores ainda seguem os seus ensinamentos e continuam com a prática, de acordo com a polícia local.


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Primeiros corpos encontrados

Na semana passada, as autoridades locais encontraram quatro adeptos da igreja mortos. Investigações levaram os policiais até a região e, após denúncias, a existência da vala comum foi descoberta.

Uma mulher que se recusava a ingerir alimentos e com sinais de fraqueza foi encontrada neste domingo (23). Ela foi levada a um hospital. Outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres de entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados na semana passada após também serem encontrados na floresta, conhecida como Shakahola.

Uma fonte policial afirmou que Nthenge iniciou uma greve de fome e que "está orando e jejuando" enquanto permanece preso. Segundo a imprensa local, seis seguidores de Makenzie Nthenge também foram detidos.

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De acordo com a mídia local, Makenzie Nthenge já havia sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças da seita morreram de fome. No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos, cerca de R$ 3,7 mil, e foi liberado.

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