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Segundos após raio matar brasileiro no Peru, amigo quebra o pescoço

Engenheiro capixaba morreu na hora; amigo sobreviveu à descarga elétrica, mas sofreu queda brutal de bicicleta e aguarda transferência aérea

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Segundos após raio matar brasileiro no Peru, amigo quebra o pescoço
Autor Yuri morreu na hora, já o amigo segue em estado grave - Foto: Reprodução/GoFundMe

Um passeio turístico em Cusco, no Peru, terminou em tragédia na última quarta-feira (26). O engenheiro brasileiro Yuri Pereira Botelho, de 36 anos, morreu após ser atingido por um raio durante uma trilha. Seu amigo, o professor norte-americano James Fernandez, de 41 anos, sobreviveu à descarga elétrica, mas sofreu uma queda de bicicleta segundos depois, resultando em uma fratura no pescoço e lesões severas na medula espinhal.

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O incidente ocorreu a mais de 4.200 metros de altitude. O grupo, guiado por um profissional local, havia atingido o cume e se preparava para a descida de bicicleta quando foi surpreendido pela tempestade. Segundo a polícia local informou ao portal Yucatán, o raio matou Yuri instantaneamente. Fernandez, atingido pela onda de choque, perdeu a consciência e colidiu violentamente contra o solo. Ele foi resgatado e permanece sedado e intubado em um hospital da região, apresentando também uma queimadura no pé, ponto de saída da descarga elétrica.

A morte de Yuri foi percebida à distância por sua esposa, Kelsey, através da tecnologia. O cunhado da vítima, Brett Skoog, relatou à CBS News que ela notou, pelo compartilhamento de dados do relógio inteligente (smartwatch), que os movimentos e sinais vitais do marido cessaram abruptamente no momento da tempestade. "Você fará muita falta para sua família e, principalmente, para seu filho", lamentou Skoog.

Luto e comoção nas redes

Yuri Botelho, que também possuía cidadania americana, vivia há sete anos nos Estados Unidos e residia em Minnesota com a esposa e o filho de pouco mais de um ano. Seu pai, o ex-vereador capixaba Chiquinho Botelho, utilizou as redes sociais para prestar uma última homenagem, publicando uma foto do filho com o neto registrada pouco antes da trilha. "Deus nos presenteou com a vida do Yuri por 36 anos. Descanse, meu amor", escreveu. A família optou pela cremação do corpo no Peru, para posterior translado das cinzas aos Estados Unidos.

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Corrida pela vida

Enquanto a família de Yuri lida com o luto, a comunidade escolar da Flórida se mobiliza pela recuperação de James Fernandez, professor da Palm Harbor Middle School. Amigos organizaram uma campanha no GoFundMe que já ultrapassou US$ 125 mil. O objetivo é custear as despesas médicas e o transporte aéreo para Miami, estimado em US$ 300 mil.

Austin Mautner, amigo do professor, descreveu o episódio ao Tampa Bay Times como uma fatalidade imprevisível. "Não havia risco extremo. Foi um acidente fortuito", afirmou. Descrito por alunos como um educador dedicado capaz de "melhorar o dia de qualquer pessoa", Fernandez viajava acompanhado da esposa, Alexis, e do filho de cinco meses. "Ele sempre manteve os amigos por perto", destacou Bryan Lieberman, ressaltando a solidariedade global em torno do caso.


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