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CASO CATARINA KASTEN

SC: amigos querem rebatizar praia onde professora foi abusada e morta

Petição que já conta com mais de cinco mil assinaturas pede mudança de nome da Praia do Matadeiro para Praia Catarina Kasten

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SC: amigos querem rebatizar praia onde professora foi abusada e morta
Autor A morte da professora provocou mobilização em Florianópolis, com protestos contra a violência de gênero realizados no Sul da Ilha e em frente à UFSC - Foto: Redes Sociais

Amigos de Catarina Kasten, professora morta enquanto caminhava pela trilha do Matadeiro, em Florianópolis (SC), iniciaram uma petição online para mudar o nome da praia onde o crime ocorreu. O documento, que já reúne mais de cinco mil assinaturas, propõe rebatizar o local como “Praia Catarina Kasten” e afirma que a mudança representaria um “compromisso real de memória, justiça, cuidado e responsabilidade”.

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A petição, publicada na plataforma Change.org na segunda-feira (24), declara que a ação “é uma homenagem que se estende a todas as mulheres que se sentem vulneráveis, e a todos que desejam que os espaços públicos sejam lugares de vida, e não de medo”.

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Os organizadores afirmam que o projeto “não se trata de um gesto simbólico vazio”, mas “uma forma de dizer que Catarina não será esquecida, que sua presença permanece, e que a cidade não aceitará que vidas como a dela desapareçam sem deixar marcas profundas”.

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Localizada no Sul da Ilha, a praia do Matadeiro ganhou esse nome por volta de 1785, quando baleias capturadas na praia da Armação eram levadas ao local para serem mortas. O termo também passou a designar o morro em frente à faixa de areia. Hoje, a região é procurada por visitantes interessados em uma paisagem preservada e em trilhas que ligam a praia a outras áreas da ilha.

“Nossa principal preocupação tem sido agir com muito respeito à comunidade do Matadeiro, que construiu sua história, seus vínculos e sua identidade naquele território. A ideia é somar, ressignificar o espaço a partir de uma tragédia recente, transformando dor em memória, cuidado e responsabilidade coletiva”, afirmou a amiga da professora, Tatiana Reis, que é uma das organizadoras da petição.

Professora foi estuprada e assassinada

Catarina Kasten era aluna do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela foi morta na sexta-feira (21), quando seguia pela trilha do Matadeiro em direção à aula de natação. Segundo a investigação, Catarina foi estuprada e assassinada por Giovane Correa Mayer, de 21 anos, que confessou o crime após ser preso no mesmo dia.

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A morte da professora provocou mobilização em Florianópolis, com protestos contra a violência de gênero realizados no Sul da Ilha e em frente à UFSC. Catarina era casada e planejava, junto ao marido, investir na compra da casa própria.

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