Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
VEJA VÍDE

Satélite da Nasa mostra dimensão do ciclone que atingiu o Brasil

As imagens destacam a amplitude do fenômeno, evidenciando seu alcance sobre os estados afetados

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline


Imagens captadas pelo satélite meteorológico GOES-19, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), mostram a dimensão do ciclone extratropical que atingiu o Brasil nesta semana. As imagens destacam a amplitude do fenômeno, evidenciando seu alcance sobre os estados afetados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Formado na região Sul, o ciclone alterou as condições do tempo em diversas áreas, provocando tempestades e rajadas de vento. As chuvas e fortes rajadas provocadas pelo fenômeno causaram danos em pelo menos dez municípios do Rio Grande do Sul e deixaram três vítimas em Santa Catarina.


							Satélite da Nasa mostra dimensão do ciclone que atingiu o Brasil
AutorFormado na região Sul, o ciclone alterou as condições do tempo em diversas áreas - Foto: Divulgação/NASA

Em São Paulo, o ciclone trouxe um vendaval histórico, com ventos de até 98 km/h, velocidade nunca antes registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde o início das medições, em 1963. A Defesa Civil do Estado contabiliza duas mortes, uma em Campos de Jordão e outra no Jardim Sapopemba, zona leste da capital paulista.

O sistema já se afasta do País pelo Oceano Atlântico e, segundo a Climatempo, não exerce mais influência sobre o tempo no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como se forma um ciclone?

O ciclone extratropical se forma a partir do encontro entre uma massa de ar quente e uma massa de ar frio em latitudes mais elevadas - um processo contínuo que, normalmente, ajuda a regular a temperatura do planeta. Por isso, os ciclones são muito frequentes. Porém, na maior parte das vezes, eles ocorrem sobre o mar e não são muito fortes e, por isso, passam despercebidos. Com o aquecimento global, o aumento geral da temperatura e da umidade vem tornando os fenômenos mais intensos, como o visto nos últimos dias em São Paulo.

A formação e o desenvolvimento (ou, no linguajar da meteorologia, a ciclogênese) de um ciclone extratropical ocorrem em estágios claros. O estágio inicial ocorre em uma área de transição, onde há grandes diferenças de temperatura e umidade, com intenso cisalhamento do vento (diferenças substanciais de velocidade e direção do vento em curtas distâncias). Forma-se, então, uma área de baixa pressão atmosférica; isto é um vácuo para onde o ar tende a convergir.

Com a formação dessa área de baixa pressão atmosférica, as massas de ar começam a interagir de forma mais organizada. O ar quente, menos denso, é forçado a subir para além do ar frio, mais denso. Esse movimento ascendente do ar quente e úmido provoca a formação de nuvens carregadas e chuvas intensas. O sistema começa então a girar no sentido horário no Hemisfério Sul (anti-horário no Hemisfério Norte).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ciclone atinge a sua intensidade máxima com um centro de baixa pressão bem definido e ventos fortes (que podem ultrapassar 90 km/h). A frente fria avança rapidamente ocludindo (encontrando e levantando) a frente quente, formando uma frente oclusa.

📲Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e receber nossas notícias em primeira mão

Em determinado ponto, o ar frio acaba por envolver completamente o centro de baixa pressão, cortando o suprimento de ar quente e úmido oriundo da superfície. O sistema começa, então, a perder energia, as nuvens se dissipam gradualmente e os ventos diminuem até a dissolução completa do ciclone.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os ciclones extratropicais costumam ser grandes, podendo ter até mais de mil quilômetros de extensão, e sua duração varia de algumas horas a até dois ou três dias, dependendo da velocidade com que se deslocam.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline