Ranking aponta as 10 melhores cidades do país; veja a lista
Estudo analisou dados de todos os 5.570 municípios brasileiros
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O que define uma cidade próspera? É apenas o tamanho de sua economia ou a qualidade de vida que ela oferece aos seus habitantes? Um estudo da consultoria Austin Rating, elaborado para a Veja Negócios, mergulhou nos dados de todos os 5.570 municípios brasileiros para responder a essa pergunta.
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O levantamento mapeou onde as políticas públicas eficientes rompem a barreira da burocracia e entregam resultados reais. O ranking não premia apenas a riqueza, mas o equilíbrio. Para chegar ao índice final ("Classificação Geral"), foram analisados quatro pilares fundamentais com pesos distintos:
Indicadores Fiscais (Peso 35%): Capacidade de arrecadação e execução orçamentária.
Indicadores Econômicos (Peso 30%): Padrão de vida, mercado de trabalho e comércio exterior.
Indicadores Sociais (Peso 25%): Qualidade de vida, saúde, educação e desenvolvimento humano.
Indicadores Digitais (Peso 10%): Mobilidade digital e acesso à tecnologia.
O resultado aponta uma hegemonia clara das regiões Sul e Sudeste. O estado de São Paulo lidera com folga, ocupando 6 das 10 posições. O Paraná demonstra força com 3 cidades no top 10, enquanto o Espírito Santo marca presença no topo do pódio.
1º Vitória (ES)
A capital capixaba é a grande campeã, mostrando uma regularidade impressionante. Embora não lidere isoladamente nenhum indicador específico, Vitória mantém-se no topo em quase todos os critérios, provando que consistência é a chave da gestão pública.
Destaque: 6ª melhor economia e 8º melhor desempenho fiscal do grupo de elite.
Social: 22º | Digital: 48º
2º Curitiba (PR)
A capital paranaense, mundialmente conhecida por seu planejamento urbano, conquista a medalha de prata. Curitiba brilha especialmente nos indicadores econômicos e digitais.
Destaque: 4ª em economia e 20ª em indicadores digitais.
Fiscal: 142º | Social: 90º
3º Indaiatuba (SP)
A primeira cidade do interior a aparecer na lista é um fenômeno de gestão. Indaiatuba supera metrópoles gigantescas com um equilíbrio invejável entre contas públicas saudáveis e qualidade de vida.
Destaque: Top 20 em indicadores sociais e 27ª em digitais.
Fiscal: 48º | Econômico: 21º
4º São Paulo (SP)
A maior cidade da América Latina mostra sua força bruta. Como era de se esperar, São Paulo é a número 1 do país em Economia. No entanto, o desafio de gerir uma megalópole cobra seu preço nos indicadores fiscais e sociais, puxando sua média geral para o 4º lugar.
Destaque: 1º lugar absoluto em Indicadores Econômicos.
Fiscal: 186º | Social: 176º
5º Barueri (SP)
Vizinha da capital, Barueri colhe os frutos de ser um polo empresarial e financeiro (Alphaville). A cidade apresenta uma saúde financeira robusta.
Destaque: 10º melhor indicador fiscal do país e 23º em digital.
Econômico: 47º | Social: 102º
6º Maringá (PR)
Planejada e arborizada, Maringá é um exemplo de qualidade de vida. A cidade paranaense se destaca, acima de tudo, pelo cuidado com as pessoas.
Destaque: 7º lugar nacional em Indicadores Sociais (o melhor desempenho social entre as top 10).
Fiscal: 150º | Econômico: 42º
7º São José dos Pinhais (PR)
Sede de montadoras e do principal aeroporto do Paraná, a cidade garante sua posição graças à força industrial e arrecadação, apesar de enfrentar desafios severos na área social.
Destaque: 7º lugar em Economia e 26º em Fiscal.
Ponto de Atenção: 497º em Indicadores Sociais.
8º Jundiaí (SP)
Com localização logística privilegiada, Jundiaí se consolida como uma potência econômica no interior paulista.
Destaque: 15ª posição em Economia.
Fiscal: 189º | Social: 50º
9º Santana de Parnaíba (SP)
A cidade detém o melhor desempenho fiscal entre todas as listadas no top 10. Sua capacidade de gerir o orçamento a coloca à frente de gigantes.
Destaque: 8º lugar nacional em Indicadores Fiscais.
Econômico: 79º | Social: 153º
10º São Bernardo do Campo (SP)
O berço da indústria automobilística brasileira fecha o ranking. A cidade mantém relevância econômica e social, equilibrando-se entre as 40 melhores do país nesses quesitos.
Destaque: 28º em Economia e 34º em Social.
Fiscal: 237º | Digital: 38º
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