Quem era a pesquisadora que foi abusada e morta em trilha de SC
O corpo de Catarina foi localizado por dois turistas às 14h, em uma região de difícil acesso entre uma pedra e a mata
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A pesquisadora Catarina Kasten, 30 anos, estudante de pós-graduação do Programa de Estudos Linguísticos e Literários da UFSC, foi identificada como a vítima encontrada morta na trilha da Praia do Matadeiro, em Florianópolis (SC), na última sexta-feira (21).
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Catarina, descrita pelo Centro de Comunicação e Expressão da universidade como uma "aluna, professora, pesquisadora e mulher brilhante", deixou a casa por volta das 7h para uma aula de natação na Praia da Armação, mas não chegou ao destino.
O corpo de Catarina foi localizado por dois turistas às 14h, em uma região de difícil acesso entre uma pedra e a mata, próximo ao início da trilha. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima sofreu abuso sexual antes de ser assassinada. Seus pertences e equipamentos de natação haviam sido encontrados mais cedo por banhistas, após o esposo da pesquisadora acionar a polícia por volta das 10h, preocupado com seu desaparecimento.
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O suspeito, que morava em uma casa alugada na região da Armação, foi preso e confessou o crime. De acordo com o tenente Vinícius de Sá Ribeiro, da PM, o homem admitiu ter ido à praia para usar drogas antes de cometer o crime, chegando a trocar de roupa após o assassinato. Sua movimentação foi registrada por câmeras de segurança da região.
A morte de Catarina motivou a convocação de um ato pelo fim da violência contra as mulheres, realizado neste sábado (22) em frente à Igreja da Armação. A UFSC emitiu nota de pesar, destacando o brilho da pesquisadora e estendendo solidariedade à família e amigos.
"Neste momento de dor, expressamos nossa solidariedade e consternação diante da perda irreparável. Estendemos nossos sentimentos à família, aos amigos, aos colegas e professores”, declarou em nota.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Santa Catarina.
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