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Quem é o americano preso em SP por suspeita de exploração sexual infantil no Rio

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Um norte-americano de 29 anos foi preso no bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, na segunda-feira, 22, por suspeita de envolvimento em crimes de exploração sexual e aliciamento de menores praticados no Estado do Rio de Janeiro.

Apurações identificaram que o investigado utilizava contas falsas em aplicativos de transporte, tem histórico criminal em mais de 13 Estados dos Estados Unidos e se autodeclarava "turista sexual". A polícia não divulgou o nome do homem. Desta forma, a defesa não foi localizada.

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Apontado como integrante de grupo acusado de exploração sexual de menores

O investigado é apontado como integrante do movimento denominado "Passport Bros", composto por homens de países desenvolvidos que utilizam o poder econômico para explorar vulnerabilidades sociais de crianças e adolescentes em países da América Latina e Sudeste Asiático.

Prisão ocorreu durante a Operação Passaport No

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), prendeu em São Paulo o norte-americano pelos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil.

"A ação teve o apoio da Polícia Civil de São Paulo; do Ciberlab/Diopi/Senasp/MJSP; da Uber Investigações Globais e da Homeland Security Investigations (HSI) dos Estados Unidos", disse a Polícia Civil do Rio.

Publicações em redes sociais

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Conforme a investigação, em postagens em redes sociais e transmissões ao vivo, datadas de dezembro de 2025, o suspeito se autodeclarou "turista sexual".

"Há indícios de que ele arrecadava fundos, de aproximadamente US$ 2 mil, com patrocinadores no exterior para financiar suas viagens, oferecendo em troca transmissões de atos sexuais. Para evitar a fiscalização, ele interrompia as imagens de suas lives enquanto estava fora dos EUA, demonstrando plena consciência da ilicitude de seus atos", afirma o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que apoiou a ação conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com suporte operacional da Polícia Civil de São Paulo.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão domiciliar, o suspeito tinha diversos celulares e equipamentos para produção de conteúdo digital.

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"Os policiais civis encontraram, em um pendrive, vídeo produzido pelo próprio investigado, onde ele abusa de uma criança de aproximadamente 6 a 7 anos, com a presença e anuência de uma mulher que aparentemente é mãe da criança e oferece dinheiro para o ato sexual. Diante disso, o norte-americano foi preso em flagrante delito por posse de material de abuso e exploração sexual infantojuvenil", relata o MJSP.

Todo o material passará por perícia técnica para identificar outras possíveis vítimas e verificar a extensão da rede de exploração sexual, informa o ministério.

Mandado de prisão contra ele no Rio

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Um mandado de prisão temporária já havia sido expedido no Rio de Janeiro contra o suspeito por estupro de vulnerável, informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. "O homem foi levado à 4ª Delegacia de Polícia da Divisão de Proteção à Pessoa do DHPP, onde permaneceu à disposição do Poder Judiciário", afirmou a SSP.

Alerta de motorista de Uber ajudou na prisão do americano

Um alerta encaminhado pela plataforma Uber comunicou às autoridades brasileiras sobre uma situação ocorrida em 8 de dezembro de 2025: um motorista parceiro relatou ao suporte a realização de uma viagem suspeita envolvendo o transporte de duas menores de idade desacompanhadas no Rio de Janeiro, informou o MJSP.

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As adolescentes foram embarcadas no bairro do Jacaré, na zona norte do Rio, com destino a Santa Teresa, na zona sul, de acordo com o relato do motorista. Durante o trajeto, as menores afirmaram que encontrariam um homem estrangeiro que não falava português. O solicitante da corrida, utilizando o pseudônimo "Terry William", coordenou todo o deslocamento via chat do aplicativo e WhatsApp, demonstrando contato prévio com as vítimas ao fornecer códigos de validação (PIN) diretamente a elas.

Rede complexa de múltiplos pseudônimos

A investigação revelou que o cidadão norte-americano utilizava uma rede complexa de múltiplos pseudônimos e contas falsas para dificultar o rastreamento policial. Entre os nomes utilizados estão: "Terry William", "Terry Wilson", "Steve Jennum" e "John Smith".

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Além desse caso, foram identificadas outras interações semelhantes com diferentes motoristas, onde o suspeito solicitava o transporte de crianças e mulheres para seus endereços de estadia.

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