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Quem é a mulher presa suspeita de matar o filho de 9 meses envenenado

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um bebê de nove meses na zona leste da capital, após a ingestão de veneno para ratos. Informações preliminares indicam que a principal suspeita é a mãe da vítima, a tatuadora e cozinheira Giovanna Chiquine

Caio Possati (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Possati (via Agência Estado)
Publicado em 29.08.2025, 19:49:00 Editado em 29.08.2025, 19:55:25
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A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um bebê de nove meses na zona leste da capital, após a ingestão de veneno para ratos. Informações preliminares indicam que a principal suspeita é a mãe da vítima, a tatuadora e cozinheira Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, que teria dado a substância à criança.

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A reportagem procurou a defesa de Giovanna por telefone e e-mail, mas não obteve retorno até a publicação do texto. O espaço segue aberto.

O caso aconteceu em Sapopemba, na noite da última terça-feira, 26. Conforme o registro policial, Giovanna levou o filho para o Hospital Estadual da Vila Alpina após notar que ele não estava passando bem. A criança foi socorrida, mas morreu após dar entrada na unidade.

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Ainda segundo o boletim, o médico legista constatou no exame necroscópico partículas de raticida nas vísceras do bebê, indicando que o veneno teria sido ingerido cerca de três horas antes do óbito. A informação foi repassada à polícia, que passou a investigar o caso.

A apuração apontou que Giovanna morava sozinha com o filho, e que ninguém foi contatado entre o possível horário do envenenamento e o momento em que o bebê foi levado ao hospital.

Em depoimento, a mãe afirmou que havia dado banana amassada ao filho por volta das 17h. A polícia trabalha com a hipótese de que o veneno tenha sido misturado à fruta, já que os horários da ingestão do raticida e da morte correspondem ao intervalo de três horas informado pelo médico legista.

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Giovanna foi presa após prestar depoimento e teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça, em audiência de custódia realizada na última quarta-feira, 27. O Ministério Público também se manifestou favorável à prisão da tatuadora.

"Com efeito, os elementos justificativos reunidos nos autos denotam fundadas razões de autoria que recaem sobre a representada pela prática do crime sob investigação, as quais se consubstanciam em indícios preliminares para a decretação da prisão temporária", escreveu a juíza de plantão Luiza Arias Bagno na decisão.

O caso está sendo investigado pelo 42.º Distrito Policial (Parque São Lucas). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), foram requisitados exames periciais, diligências na creche frequentada pela criança, além de buscas nas residências de familiares e no imóvel onde a vítima morava.

"As diligências prosseguem para o total esclarecimento dos fatos", concluiu a pasta.

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