Promotoria pede que mãe de Henry Borel volte ao presídio
Ministério Público reagiu após postagens de fotos de Monique Medeiros em rede social, uma semana após ter saído do presídio para prisão domiciliar
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
A professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel,
morto em março do ano passado, deve voltar para a prisão menos de uma semana
depois de ter conseguido liberdade, a partir de um recurso da defesa. Agora, o
Ministério Público usou uma foto que Monique publicou no Instagram para pedir o
retorno da mulher à prisão.
Conforme a promotoria, Monique Medeiros, que estava presa
desde o dia 8 de abril de 2021, denunciada pela morte do filho junto com o
padrasto da criança, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho,
violou as proibições determinadas pela Justiça ao ser solta, na última
terça-feira (05). Os dois foram denunciados em maio do ano passado pelo
homicídio triplamente qualificado de Henry e Jairinho permanece preso.
Monique Medeiros da Costa e Silva estava presa no Instituto
Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro. A
defesa da professora, no entanto, nega que ela tenha sido responsável pela
publicação da foto na rede social, num perfil identificado como Monique
Inocente.
O ministério público, ao pedir que a professora seja levada
novamente para o presídio, alega que a situação da professora já não se
enquadra nas possibilidades de prisão domiciliar. “Não atentou a magistrada que
o rol que possibilita a prisão domiciliar é taxativo e encontra redação no
art.318 do CPP [Código de Processo Penal], não preenchendo a acusada nenhum dos
seus requisitos. No caso de uma mulher, jovem como a acusada, uma das hipóteses
seria se possuísse um filho menor, contudo ela responde a um processo
justamente por ter participado do homicídio do único filho”, diz trecho do
recurso.
A promotoria destaca que o fato de a mulher ter sido solta,
mesmo tendo sido denunciada por um homicídio triplamente qualificado, e de
publicar fotos em redes sociais após a soltura, traz abalos à ordem pública.
O advogado de defesa da professora afirma que ela não tem
relação com o perfil que publicou suas fotos.
Últimas em Cotidiano
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline