Processo contra pe. Robson está arquivado definitivamente, noticiou a Rede Vida de Televisão na última quarta-feira, 20 de janeiro. Nessa data, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Leme, decidiu não considerar o pedido que o Ministério Público do mesmo Estado havia apresentado para continuar investigando o sacerdote e a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), fundada por ele.
Em agosto de 2020, o Pe. Robson de Oliveira havia sido acusado de utilizar a associação em proveito próprio, supostamente desviando grande parte do dinheiro que os fiéis doavam à entidade para que fosse direcionado à manutenção e expansão do Santuário do Divino Pai Eterno, situado na cidade de Trindade, próxima de Goiânia.
Em outubro, o Tribunal de Justiça de Goiás determinou o trancamento da ação contra o Pe. Robson por falta de provas. A sentença, pronunciada pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges, foi acompanhada pelos membros do tribunal de modo unânime.
Em 4 de dezembro, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás autorizou a retomada da investigação e, três dias depois, o Ministério Público o denunciou, assim como a outras 17 pessoas, por “organização criminosa” e “lavagem de dinheiro”. Logo depois, porém, mais uma sentença do TJ-GO, agora emitida pelo desembargador Leobino Chaves Valente, voltou a determinar o bloqueio do processo, decisão esta que foi reforçada em 17 de dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça.
Em 11 de janeiro, o MP-GO requereu que o presidente do Tribunal de Justiça, Walter Carlos Lemes, acolhesse um recurso pedindo mais uma revisão da decisão dos desembargadores. Este é o pedido que, no dia 20, não foi acatado pelo Tribunal.
Processo contra Pe. Robson está arquivado definitivamente, noticiou a Rede Vida
O advogado do sacerdote, Pedro Paulo de Medeiros, declarou esperar que o Pe. Robson possa finalmente retornar à vida normal e às atividades pastorais depois dos últimos meses de afastamento. Durante as investigações, ele se prontificou a renunciar ao cargo de presidente da Afipe e de reitor do Santuário.
Para o advogado, o processo “transitou em julgado”, o que ele próprio explica dizendo que foi arquivado de modo definitivo, sem que restem pendências do Pe. Robson para com a justiça.
No tocante à situação eclesial do sacerdote, a respectiva análise fica agora por conta da sua congregação, a dos padres redentoristas.
Neste último sábado, 23 de janeiro, um grupo de fiéis organizou uma manifestação diante do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, pedindo que o Pe. Robson volte a celebrar Missas e a presidir a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
Com informações: Aleteia
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