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Combate a fraudes

Postos de combustível terão bombas criptografadas até 2029

A partir de 2029, postos no Brasil devem instalar bombas criptografadas para combater fraudes. Entenda como funcionam e como se proteger ao abastecer

Da Redação

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Postos de combustível terão bombas criptografadas até 2029
Icone Camera Foto por Lis Kato/TNOnline
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.09.2025, 08:40:02 Editado em 08.09.2025, 08:39:50
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Postos de combustível em todo o Brasil serão obrigados a instalar bombas medidoras criptografadas a partir de 2029. A medida, revelada pelo UOL nesta quinta-feira (4), busca coibir fraudes identificadas pela Receita Federal na Operação Carbono Oculto, que desmantelou um esquema de sonegação e lavagem de dinheiro responsável por movimentar R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024.

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Além da sonegação, a investigação apontou adulterações de combustíveis e manipulações em bombas de abastecimento, práticas ligadas ao crime organizado.

Como funciona a bomba criptografada

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Desenvolvida no Brasil, a tecnologia torna impossível o chamado “golpe da bomba baixa”, fraude em que o equipamento é adulterado para entregar menos combustível do que o mostrado no visor.

• Se houver tentativa de adulteração, a bomba trava automaticamente e interrompe o abastecimento;

• Cada operação recebe uma assinatura digital inviolável, funcionando como um “carimbo eletrônico”;

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• O sistema tem monitoramento remoto, memória inviolável e bloqueio de acesso aos cabos de automação — pontos normalmente explorados em fraudes.

Embora mais seguras, as novas bombas não impedem outros problemas comuns, como a adulteração de combustíveis, que segue sob fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Custos e implantação

As bombas antifraude custam de 20% a 30% mais do que os modelos tradicionais. A implementação será gradual, e entidades do setor discutem formas de facilitar a substituição nos postos.

Atualmente, em São Paulo, 171 postos já utilizam a tecnologia, com 445 equipamentos certificados pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). A lista dos estabelecimentos está disponível no site do órgão.

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Como o consumidor pode se proteger

Enquanto a adoção ainda é limitada, especialistas recomendam alguns cuidados ao abastecer:

• Desconfiar de preços muito abaixo do mercado;

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• Evitar promoções que aceitam apenas dinheiro vivo ou aplicativos desconhecidos;

• Conferir se a bomba tem selo do Inmetro ou do Ipem;

• Sempre pedir a nota fiscal;

• Solicitar, em caso de dúvida, o teste da medida-padrão de 20 litros, obrigatório em todos os postos.

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