O policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos, uma das das vítimas do atirador de Novo Hamburgo (RS), deixou esposa e um filho de apenas 45 dias. O policial foi atingido com um tiro na cabeça entre a noite de terça (22) e a madrugada desta quarta-feira (23) quando atendia a ocorrência que terminou em tragédia no Vale dos Sinos.
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A Brigada Militar foi chamada ao local após denúncias de maus-tratos e cárcere privado. Eles foram recebidos a tiros por Edson Fernando Crippa, de 45 anos. Ele matou outras duas pessoas – o pai e o irmão - e feriu nove, entre familiares e PMs.
O atirador, que foi porto pela polícia, tinha quatro armas, sendo duas legalizadas (uma pistola calibre .380 e uma calibre 9 mm) e registradas no nome dele na Polícia Federal (PF) e no Exército Brasileiro.
Segundo a Brigada Militar, Kirsch trabalhava no 3° Batalhão da Brigada Militar (BPM) de Novo Hamburgo. Era filho único e fez faculdade de Direito. Estava na Brigada desde 2018.
O velório de Kirsch deve iniciar às 23 horas desta quarta-feira no Crematório e Cemitério Parque Jardim da Memória, em Novo Hamburgo.
A Brigada Militar lamentou a perda em nota de pesar nas redes sociais. “Herói tombado no cumprimento do dever. Falecido ao defender a sociedade gaúcha.”
O governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), também se manifestou e prestou condolências à família. "O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos", escreveu.
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