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Perfil dos mortos em operação do Rio mostra retrato da mão de obra do tráfico: homens e jovens

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Os mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha seguem um perfil: homens com menos de 40 anos. Dos 115 corpos identificados pelo Governo do Rio de Janeiro, 95% têm entre 14 e 39 anos - uma média de idade de 28 anos. Os suspeitos vitimados na operação mostram um retrato da mão de obra do tráfico de drogas no Estado: homens e jovens.

O mais novo entre os mortos tem apenas 14 anos. A polícia concluiu que o adolescente tinha envolvimento com tráfico de drogas após análise de perfis nas redes sociais. Em uma das fotos obtidas pelos investigadores, ele aparece portando um fuzil.

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Dos 117 mortos, dois ainda não foram identificados. Até o momento, 60% dos suspeitos tinham até 30 anos. De acordo com a Polícia Civil, mais de 95% dos mortos "tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho".

O mais velho é Jorge Benedito Correa Barbosa, de 54 anos. Outros dois têm mais de 40 anos: Ronaldo Julião da Silva, de 46, e Francisco Nataniel Alves Gonçalves, de 48.

A polícia ainda afirma que o trabalho de inteligência da cúpula de Segurança Pública do Estado identificou que 59 tinham mandados de prisão pendentes, pelo menos 97 apresentavam históricos criminais relevantes e, dos 17 que não apresentaram histórico criminal, 12 apresentaram indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.

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Entre os crimes apontados nos mandados de prisão estão homicídio, tráfico de drogas, sequestro, extorsão, roubo, corrupção de menores e posse e porte ilegal de armas.

A lista mostra, ainda, que 62 mortos são de outros estados:

. Pará: 19

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. Amazonas: 9

. Bahia: 12

. Ceará: 4

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. Paraíba: 2

. Maranhão: 1

. Goiás: 9

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. Mato Grosso: 1

. Espírito Santo: 3

. São Paulo: 1

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. Distrito Federal: 1

Segundo o governo do Estado, quatro dos mortos eram policias (dois militares e dois civis), enquanto os demais teriam relação com o tráfico de drogas.

De acordo com o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, a lista não encerra o trabalho de investigação e todos os resultados estão sendo documentados "para garantir a transparência e legalidade da operação".

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