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Pai leva filha à UPA e a recebe morta após atendimento: 'Abalado'

"A gente só está à procura de respostas. Por que ela saiu em óbito da UPA? O que aconteceu", diz o pai da pequena Manoella

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Pai leva filha à UPA e a recebe morta após atendimento: 'Abalado'
Autor Manoella, de 3 anos, e seus pais - Foto: Arquivo pessoal

Uma família tenta entender o que aconteceu com a pequena Manoella Tecchio. A garota, de apenas 3 anos, morreu na madrugada da última quarta-feira (8) durante um atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, no Mato Grosso.

O pai da garota, Lucas Pootz, concedeu uma entrevista à TV Centro América e falou que havia levado a filha na instituição na segunda-feira (6), pois no fim de semana ela apresentou alguns sintomas gripais. Na ocasião, a médica a diagnosticou com tosse alérgica e a prescreveu um expectorante.

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“Essa tosse não estava cessando e cada vez estava aumentando mais. Portanto, na segunda-feira (6), resolvemos procurar a UPA para consultá-la. Chegando lá, a médica atendeu, pediu exame de urina e de sangue. Ela avaliou e disse que estavam normais, passou um expectorante para tosse alérgica e mandou a minha filha de volta para casa”, afirmou.

No entanto, conforme o pai, o medicamento não foi o suficiente para revigorar a saúde de Manoella e, por conta disso, na noite de terça-feira (7), decidiu levá-la novamente à UPA. No novo atendimento, foi solicitado um raio-X, que apontou que o pulmão dela já estava comprometido.

- LEIA MAIS: Recém-nascido é encontrado morto em cesto de lixo no banheiro de UPA

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“Eles entraram em uma sala com ela que a gente não teve mais acesso. Fizeram algum procedimento que a gente não sabe qual foi. Ainda não nos passaram o prontuário do atendimento. Depois, só entregaram ela morta para nós”, disse Lucas, sem saber o que aconteceu com sua filha.

A gestão municipal falou sobre o caso através de uma nota. No comunicado, a prefeitura determinou a abertura imediata de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte da criança, além de informar que a profissional de saúde responsável por atendê-la foi afastada de sua função.

“A sindicância implica no afastamento das atividades profissionais da médica que atendeu a paciente. Para que a investigação dos fatos não seja afetada, a médica deverá permanecer afastada da instituição de saúde até que as investigações sejam concluídas. Com isso, a profissional, ficará impedida de acessar as instalações da UPA”, diz.

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Ainda segundo a prefeitura, a menina foi admitida na UPA com queixa de deficiência respiratória, tendo, em poucas horas, um agravamento do quadro clínico. A direção da unidade afirmou que todos os protocolos médicos foram aplicados, no entanto, na madrugada do dia 8 de março, a paciente morreu.

“Toda a família está completamente abalada. Manuela era muito saudável, nunca teve problemas de saúde, comia e se alimentava muito bem. Nunca teve nenhum tipo de problema. A gente só está à procura de respostas. Por que ela saiu em óbito da UPA? O que aconteceu? Quais foram os procedimentos realizados lá? O que fizeram?”, questiona o pai.

Com informações do G1.

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