Manoel Marins, pai de Juliana Marins, a brasileira que morreu na Indonésia após cair de um penhasco enquanto fazia uma trilha, chegou ao Rio de Janeiro pouco antes das 15h30 desta segunda-feira, 30.
Ele foi para a Indonésia na semana passada, durante as buscas por Juliana. Saiu do Rio de Janeiro no dia 23, fez escala em Portugal. O voo de Lisboa até Bali, uma das principais ilhas indonésias, demorou porque o espaço aéreo do Catar estava fechado, em função dos conflitos no Oriente Médio.
Marins voltou para o Brasil antes do corpo da filha, que deve chegar na próxima quarta-feira, 2.
A outra filha de Manoel, Mariana Marins, estava no Aeroporto do Galeão esperando o pai, que usou uma saída alternativa e foi embora sem falar com a imprensa.
A publicitária Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, no último dia 21, quando caiu no desnível formado pela cratera do vulcão. Quando as equipes de resgate chegaram ao local, quatro dias depois, ela estava morta.
O laudo da autópsia aponta que ela morreu em decorrência de hemorragia interna resultante do impacto quando caiu, mas não esclareceu sobre qual queda, uma vez que Juliana deslizou pelo penhasco enquanto aguardava socorro.
A família de Juliana, no entanto, quer a realização de uma nova autópsia no Brasil. Para isso, já mobilizou a Defensoria Pública da União, que fez o pedido à Justiça Federal. A solicitação ainda será analisada.
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