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Padrasto revela como envenenou bolinho que matou jovem de 19 anos

Polícia também apura denúncias de que homem teria abusado sexualmente dos enteados

Da Redação

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Lucas da Silva Santos
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Lucas da Silva Santos
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.07.2025, 14:34:21 Editado em 22.07.2025, 14:34:17
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O padrasto de Lucas da Silva Santos, jovem de 19 anos morto envenenado com bolinhos de mandioca, confessou à polícia a autoria do crime e revelou como adicionou raticida ao alimento oferecido ao seu enteado. O jovem morreu no último domingo (20) em um hospital de São Bernardo do Campo (SP).

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- LEIA MAIS: Família do jovem envenenado por bolinho de mandioca doa órgãos

Durante interrogatório, o homem alegou que queria se suicidar e chegou a provar um pouco do bolinho envenenado. O homem afirma que comprou um pote de creme de leite para os bolinhos, onde misturou a substância e molhou os alimentos antes de comer. Ele também ofereceu o alimento aos enteados e à esposa.

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Questionado sobre onde conseguiu o veneno, o padrasto admitiu que pediu para a esposa comprar chumbinho em uma loja de Diadema, cidade próxima de São Bernardo do Campo.

O padrasto também contou que o chumbinho foi comprado por R$ 25 e denunciou o comerciante do raticida. O responsável pela venda foi preso na semana passada e confessou comercializar o produto, que é proibido no Brasil.

O caso é investigado como crime passional, visto que Admilson teria envenenado o jovem, pois ele queria sair de casa. O fato foi constatado pela polícia por meio de mensagens do suspeito que mostram a insatisfação dele com a hipótese de saída do enteado, por isso as autoridades acreditam que o crime foi premeditado.

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Em entrevista coletiva, a delegada responsável pelo caso, Liliane Doretto, afirmou que recebeu relatos de dois irmãos de Lucas afirmando que Admilson abusou sexualmente deles. Os abusos teriam acontecido com as vítimas ainda crianças, com 4 e 9 anos, e duraram anos.

BOLINHOS ENVIADOS PELA TIA

Os bolinhos de mandioca foram feitos pela irmã do principal suspeito a pedido dele. No início das investigações, a mulher foi apontada pela família como a principal suspeita, porque ela tinha enviado os alimentos.

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A mulher confirmou à polícia que enviou os cinco bolinhos para a casa do irmão, mas negou ter envenenado os alimentos. Em entrevista coletiva, ela contou que o padrasto do jovem pediu que ela fizesse os bolinhos e disse que sua filha, que tem 9 anos, foi entregar.

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