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OMS lamenta anúncio de retirada dos EUA da organização e espera que país reconsidere decisão

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, lamentou, nesta terça-feira, em sua conta no X, o anúncio da retirada dos Estados Unidos da organização, feito pelo presidente Donald Trump. No comunicado compartilhado por Adhanom,

Mateus Cerqueira (via Agência Estado)

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Escrito por Mateus Cerqueira (via Agência Estado)
Publicado em 21.01.2025, 11:34:00 Editado em 21.01.2025, 11:40:38
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, lamentou, nesta terça-feira, em sua conta no X, o anúncio da retirada dos Estados Unidos da organização, feito pelo presidente Donald Trump.

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No comunicado compartilhado por Adhanom, a OMS expressou pesar com a decisão. "A Organização Mundial da Saúde lamenta o anúncio de que os Estados Unidos da América pretendem se retirar da Organização", declarou.

A entidade destacou o papel essencial que desempenha na saúde global, incluindo a segurança dos próprios americanos, ao abordar causas de doenças, fortalecer sistemas de saúde e responder a emergências, muitas vezes em cenários de risco onde outras instituições não conseguem atuar.

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O comunicado também ressaltou a longa parceria histórica entre os EUA e a OMS. "Os Estados Unidos foram um membro fundador da OMS em 1948 e têm participado da formação e governança do trabalho da OMS desde então, juntamente com outros 193 Estados-membros", afirmou a organização, relembrando a contribuição americana na erradicação da varíola e nos avanços para o fim da poliomielite.

Tedros enfatizou ainda que as instituições americanas tanto contribuíram quanto se beneficiaram da participação na OMS. Ele relembrou que, com o apoio dos Estados Unidos, a organização realizou, nos últimos sete anos, o maior conjunto de reformas de sua história, com foco em maior custo-efetividade e impacto global.

No posicionamento oficial, a OMS deixou claro seu desejo de manter a parceria com os EUA. "Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo", concluiu.

A decisão de Trump provocou reações globais, destacando a importância da OMS em crises de saúde, como pandemias e surtos de doenças infecciosas, especialmente em um momento em que a saúde pública mundial enfrenta desafios significativos.

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