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Namorado de estudante trans da Unesp detalha em depoimento como a jovem foi morta, diz polícia

Marcos Yuri Amorim, preso desde 10 de julho por suspeita de envolvimento na morte da própria namorada, a estudante universitária trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, contou à polícia que Carmen foi morta em 12 de junho, no sítio dele, em Ilha Solte

Fabio Grellet (via Agência Estado)

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Escrito por Fabio Grellet (via Agência Estado)
Publicado em 20.08.2025, 08:45:00 Editado em 20.08.2025, 08:54:12
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Marcos Yuri Amorim, preso desde 10 de julho por suspeita de envolvimento na morte da própria namorada, a estudante universitária trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, contou à polícia que Carmen foi morta em 12 de junho, no sítio dele, em Ilha Solteira (SP), após uma discussão.

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Quem matou a mulher, segundo Amorim, foi o policial ambiental da reserva Roberto Carlos de Oliveira, que teria chegado ao local depois do embate entre Carmen e Amorim. As informações são da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil paulista.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Amorim e Oliveira.

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Amorim, que está preso no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto (SP), nunca havia discorrido sobre a morte de Carmen. Ele alegava que só falaria sobre o caso em juízo, nunca para a polícia. Mas mudou de ideia depois que Oliveira, em depoimento à polícia em 6 de agosto, acusou Amorim de ter matado Carmen e negou participação no crime.

Amorim pediu para ser ouvido e prestou depoimento na segunda-feira, 18. Segundo a polícia, ele contou que estava no sítio com a namorada, que cursava Zootecnia na Unesp de Ilha Solteira, quando brigaram e ela o ameaçou com uma faca. O rapaz então a empurrou e Carmen caiu, bateu a cabeça e desmaiou.

Sem saber o que fazer, Amorim ligou para Oliveira e pediu ajuda a ele, segundo relatou à polícia. O PM da reserva foi ao local, encontrou Carmen ainda inconsciente e bateu na cabeça dela com uma barra de ferro, disse Amorim. Em seguida, com uma faca, Oliveira cortou o pescoço da mulher.

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Os dois arrastaram o corpo dela até o curral, e dali Oliveira teria descartado o cadáver - Amorim não explicou onde. O corpo de Carmen nunca foi localizado, e segue sendo procurado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, exames de confronto genético foram solicitados à Superintendência de Polícia Técnico-Científica para verificar se o sangue encontrado em uma lona e um sapato usados por Amorim e Oliveira é da vítima. Nos próximos dias serão realizadas reconstituições do crime com base nos depoimentos dos investigados e o local onde a mulher foi morta passará por nova perícia.

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