Mulher que foi a hospital com bebê morto dentro de uma mala será presa

A terapeuta de 31 anos que deu entrada em um hospital privado de Campinas, no interior de São Paulo, com o corpo do recém-nascido em uma bagagem nesta terça-feira (5/12) será detida. A mulher deverá responder pelo crime de esconder um cadáver.

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Ela será levada à delegacia assim que receber alta médica, prevista para esta quarta-feira (6/12).

O investigador que acompanha o caso afirmou ao site g1 que o namorado da terapeuta sabia da gravidez da mulher e também estava ciente do suposto aborto.

O bebê, do sexo masculino, pesava 3,7 kg e media 50 cm. Segundo a Polícia Militar (PM), ele "apresentava sinais evidentes de morte e rigidez", indicando que havia falecido há mais de um dia.

À polícia, a terapeuta disse que escondeu a gravidez dos pais e que teria sofrido um aborto no último sábado, quando decidiu colocar o filho dentro da mala. A mulher afirmou que já estava com 9 meses de gestação.

Logo após perder o bebê, a mulher colocou o corpo dentro da mala e o escondeu na estante. Somente nesta terça-feira, ela contou aos pais, que a levaram ao hospital.

O Hospital São Luiz, onde a terapeuta está sendo tratada, não se pronunciou sobre o caso.