Uma moradora de Toledo, no Paraná, moveu uma ação judicial contra o Município após receber um diagnóstico errado de câncer abdominal e quase morrer por causa de uma apendicite.
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A paciente, que apresentava sintomas como dores abdominais e pélvicas, sangue nas fezes e mal-estar contínuo, buscou atendimento na rede pública do município. Exames iniciais não apontavam anormalidades e ela teria sido liberada das unidades de atendimento mais de uma vez.
A situação se agravou e, após nova consulta em uma unidade de saúde do município, a mulher alega ter recebido o diagnóstico de carcinomatose peritoneal, um tipo de câncer avançado no abdômen, e foi encaminhada ao Hospital do Câncer de Cascavel.
No entanto, exames posteriores realizados por uma equipe especializada revelaram que o diagnóstico estava errado e que a paciente sofria de apendicite aguda complicada, que exigiu cirurgia de emergência. A cirurgia foi feita no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), onde a paciente permaneceu internada por vários dias.
A ação judicial alega que houve falha na prestação do serviço público de saúde e que os atendimentos foram negligentes e apressados, sem o devido aprofundamento diagnóstico. A paciente busca reparação por danos morais no valor de R$ 50 mil e lucros cessantes no total de R$ 15.300, correspondente ao período em que ficou afastada do trabalho.
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