Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
ESPÍRITO SANTO

Mulher mente sobre estupro, acusa marido e é indiciada por aborto

A história terminou indiciamento da própria denunciante

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Mulher mente sobre estupro, acusa marido e é indiciada por aborto
AutorA investigação concluiu que a mulher usou um falso relato - Foto: Imagem ilustrativa/Pixabay

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Linhares, concluiu uma investigação que começou como um suposto caso de estupro, mas terminou com o indiciamento da própria denunciante por aborto e denunciação caluniosa.

No dia 04 de setembro do ano passado (2024), uma mulher de 23 anos procurou a polícia e registrou boletim de ocorrência, afirmando ter sido estuprada enquanto caminhava pelo centro de Linhares, por volta das 23h.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

??LEIA MAIS: Mulher é agredida com enxada por seu ex em Mauá da Serra

Na tentativa de identificar o suposto agressor, a Deam encaminhou a mulher à Polícia Científica (PCIES) para a confecção de um retrato falado. No entanto, com o passar do tempo, a versão apresentada por ela começou a mudar.

Em novo depoimento, a jovem alegou que o autor do estupro, na verdade, seria seu próprio marido, afirmando sentir muito medo dele. Com essa nova narrativa, solicitou uma medida protetiva e declarou que um parente havia presenciado o crime.

publicidade

“Diante da nova versão, a Delegacia da Mulher passou a tratar o companheiro como suspeito e deu continuidade às investigações. Durante esse período, diversas ocorrências de descumprimento de medida protetiva foram registradas pela suposta vítima. No entanto, ao ouvir a suposta testemunha presencial e mais de dez pessoas, entre parentes e amigos do casal, a Polícia Civil constatou que todos os depoimentos desmentiam a versão apresentada pela mulher. As testemunhas foram unânimes ao afirmar que ela teria inventado a história do estupro, tanto o inicial quanto a acusação contra o companheiro”, explicou o chefe da Delegacia Regional de Linhares, Fabrício Lucindo.

A investigação concluiu que a mulher usou um falso relato de estupro como justificativa para realizar um aborto, que se tornou ilegal após a descoberta da mentira. Em seguida, ela apresentou novas versões com o intuito de prejudicar o ex-companheiro, mobilizando indevidamente recursos da Polícia Civil, da Polícia Científica e do Poder Judiciário.

Com base nos fatos apurados, ela foi indiciada pelos crimes de aborto, com pena de 1 a 3 anos de prisão, e denunciação caluniosa, que pode levar a até 8 anos de reclusão. O inquérito foi encerrado e encaminhado à Justiça para as providências cabíveis.

publicidade

??Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e receber nossas notícias em primeira mão

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline