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Mulher é morta nos EUA após viajar para realizar fantasia de violência

Britânica viajou aos EUA para encontro marcado em site de fetiches e foi morta por homem que a mantinha sob controle, segundo a polícia

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Mulher é morta nos EUA após viajar para realizar fantasia de violência
Autor Sonia Exelby foi morta nos EUA - Foto: Reprodução/Redes sociais | Divulgação/Marion County Sheriff

O corpo da britânica Sonia Exelby, de 32 anos, foi encontrado em uma cova rasa em uma área de mata no Condado de Marion, na Flórida (EUA), uma semana após ela desembarcar no país. Segundo as investigações, Sonia viajou para os Estados Unidos com a intenção de se encontrar com pessoas que pudessem realizar nela fantasias envolvendo violência extrema. Um homem de 53 anos, identificado como Dwain Hall, foi preso e é apontado como principal suspeito do crime.

LEIA MAIS: “Queremos justiça”: pai fala sobre morte do filho em Apucarana

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O corpo foi localizado em 17 de outubro. Um dia depois, Hall foi detido e passou a responder por homicídio em primeiro grau, sequestro, fraude com cartão de crédito e uso ilegal de dispositivo de comunicação, de acordo com os registros do sistema prisional local.

Parceiro acionou autoridades após desaparecimento

O desaparecimento de Sonia foi inicialmente relatado por seu parceiro, Stevie, que fez publicações nas redes sociais pedindo ajuda. Ele afirmou acreditar que ela havia marcado um encontro arriscado ao chegar aos EUA.

“Ela se colocou em uma situação extremamente vulnerável. É tudo que posso dizer”, publicou.

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Ele também expressou desespero com o sumiço: “Preciso tanto dela de volta. Estou perdido sem ela, e nossa gata só quer sua mãe de volta”.

As autoridades britânicas, ao perceberem a gravidade da situação, contataram a polícia da Flórida. Foi confirmado que Sonia perdeu o voo de retorno para Portsmouth, Inglaterra, marcado para 13 de outubro.

Vítima conheceu o suspeito em site de fetiches

Documentos obtidos pela emissora WCJB mostram que Sonia e Hall se conheceram há aproximadamente dois anos, em um site destinado a fetiches. Hall se apresentava como uma espécie de “mentor”, alegando orientar a britânica, que vivia momentos de fragilidade emocional.

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Em 10 de outubro, Hall buscou Sonia no Aeroporto Regional de Gainesville. Os dois seguiram para uma casa alugada via Airbnb, em Reddick, onde ele manteve relações sexuais com a vítima e gravou um vídeo. Apesar de afirmar ter apagado as imagens, os investigadores conseguiram recuperá-las.

O vídeo mostrava Sonia com hematomas visíveis. Em um trecho, ao ser questionada por Hall sobre seus motivos para estar ali, ela responde: “porque sou uma pessoa horrível” e “magoei todos que me amaram”. Policiais afirmaram que ela parecia “hesitante” e “emocionalmente abalada”.

Mensagem foi interpretada como pedido de socorro

No dia seguinte à chegada ao país, em 11 de outubro, Sonia enviou uma mensagem a um amigo via Discord: “Ele deixou claro que não havia saída a menos que eu atirasse nele. Pensei que ele faria isso rápido e não me deixaria remoendo.”

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Os investigadores entenderam o texto como um pedido de socorro, mostrando que Sonia estava com medo e percebia ter cometido um erro grave ao se encontrar com o suspeito.

Provas ligam Hall ao crime

Perto da cova onde Sonia foi encontrada, policiais localizaram a etiqueta de uma pá adquirida por Hall no mesmo dia em que buscou a britânica no aeroporto. A pá estava na garagem do suspeito, com vestígios de DNA da vítima. Antes de ser preso, Hall ainda enviou uma faca para um amigo em Ohio; o objeto testou positivo para sangue. A autópsia apontou que Sonia morreu após ser esfaqueada quatro vezes.

Suspeito segue preso

Dwain Hall permanece detido sem direito à fiança. As acusações menores já têm audiências marcadas, enquanto o processo pelo homicídio tramita separadamente.

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