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Mulher é esfaqueada pelo ex-marido em SP em mais um caso envolvendo feminicídio nesta semana

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Um homem de 34 anos foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio na tarde de quinta-feira, 4, na Rua Padre Tomas Joseph, zona leste da capital. Este é mais um caso envolvendo agressão contra mulheres registrado nos últimos dias em São Paulo. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, foram informados que o homem havia esfaqueado uma mulher, também de 34 anos, e em seguida se auto lesionou.

"A mulher foi encaminhada ao Hospital Ermelino Matarazzo, onde permanece internada. O homem foi encaminhado ao Hospital Santa Marcelina de Itaim, onde permaneceu internado sob escolta. A faca utilizada no crime foi apreendida e a perícia acionada", disse a SSP. A defesa dele não foi localizada.

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O caso foi registrado como localização/apreensão de objeto, tentativa de suicídio e tentativa de feminicídio no 63° Distrito Policial (Vila Jacuí).

Outros casos de tentativas de feminicídio registrados nos últimos dias

Nos últimos dias, a capital paulista teve registro de dois casos brutais. No sábado, 29, Taynara Santos, de 31 anos, teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê.

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Ela deixou o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde estava internada desde o final de semana e foi transferida para o Hospital das Clínicas nesta quinta-feira, 4. O suspeito do atropelamento é Douglas Alves da Silva, de 26 anos, que foi preso no domingo, 30.

Silva puxou o freio de mão do veículo para aumentar a força de atrito sobre o corpo e tentar matá-la, segundo depoimento de Kauan Silva Bezerra, que estava no passageiro no momento do atropelamento.

Ainda na quinta-feira, a defesa do atropelador pediu sigilo em processo por conta de ameaças. O pedido ainda está sendo analisado pela Justiça. Segundo o advogado Marcos Leal, Silva estaria recebendo ameaças de outros presos e de pessoas que entram em contato com ele via redes sociais.

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Já na segunda-feira, 1º, Evelyn de Souza Saraiva foi baleada pelo ex-companheiro com duas armas na pastelaria onde trabalhava, no Jaçanã, zona norte de São Paulo. De acordo com a polícia, o suspeito é Bruno Lopes Fernandes Barreto, ex-companheiro da vítima. Ele fugiu do local após efetuar os disparos.

A Justiça aceitou o pedido de prisão temporária e ele segue foragido. "Diligências seguem em andamento visando à localização do homem", afirmou a SSP nesta sexta-feira, 5. A defesa dele não foi localizada.

Outros casos de agressão contra mulheres registrados em SP

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Mulher é enforcada no meio da rua no centro de SP

Uma mulher foi enforcada por um homem no meio da Alameda Barão de Piracicaba, nos Campos Elíseos, na região central de São Paulo, na manhã de terça-feira, 2. O agressor foi preso em flagrante.

A pasta não confirmou qual é a relação entre a vítima e o agressor, mas disse que a mulher relatou que os dois haviam discutido antes da agressão. O homem admitiu tê-la segurado pelo pescoço. A defesa dele não foi localizada.

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Outro caso semelhante na Baixada Santista

Três dias antes da agressão registrada na capital paulista, outra mulher também foi vítima de violência doméstica em via pública, desta vez em Itanhaém, na Baixada Santista.

Uma câmera de segurança registrou o crime, que ocorreu na madrugada do último sábado. Nas imagens, publicadas nas redes sociais pela deputada estadual Solange Freitas, é possível ver o homem dando um tapa no rosto da vítima, antes de chutá-la, agarrá-la pelo pescoço e jogá-la no meio da rua.

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De acordo com a SSP, o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela DDM de Itanhaém. A defesa do agressor não foi localizada.

Recorde de casos de feminicídio em SP

O crime de feminicídio - tipificado pela Lei 13.104/2015 - é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero. De acordo com dados da SSP, o Estado de São Paulo registrou 207 casos de feminicídio entre janeiro a outubro deste ano, com 114 registros no interior, 40 na região metropolitana de São Paulo e 53 na capital, o que representa um aumento de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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A cidade de São Paulo, inclusive, já contabiliza em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal: entre janeiro e outubro, foram registrados 53 casos. O número é superior ao total de todos os anos anteriores. Até então, o maior índice havia sido registrado em 2024, com 51 feminicídios ao longo dos doze meses.

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