Modelo que morreu após procedimento estético 'confiava na clínica'
Jovem realizou uma aplicação de PMMA para aumentar os glúteos e morreu 10 dias após fazer o tratamento estético
Aline Maria já havia feito outros procedimentos na clínica - Foto: Reprodução/Redes sociaisA influenciadora Aline Maria Ferreira da Silva, de 33 anos, que morreu 10 dias após fazer um procedimento estético para aumentar os glúteos, confiava na proprietária da clínica. De acordo com relato da mãe da modelo, ela já havia feito vários outros procedimentos no local, sendo na boca, olhos e nariz. Nos casos anteriores, Aline não enfrentou nenhum problema.
"Ela já tinha feito vários procedimentos nessa clínica, da boca, dos olhos. Ela tinha feito nariz com ela [dona da clínica] e tinha dado tudo certo. Por ela ter feito muitos, ela confiou nela [dona da clínica]", relatou a mãe, que preferiu não se identificar.
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Aline tinha mais de 40 mil seguidores nas redes sociais e fazia divulgação de procedimentos estéticos. No último dia 23 de junho, a influenciadora recebeu aplicações de 30 ml de PMMA em cada glúteo. PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica utilizada em tratamentos estéticos. O procedimento foi realizado em uma clínica de Goiânia (GO).
No dia seguinte à aplicação, Aline já passou mal, com febre e desconforto abdominal. A mãe recomendou que a influenciadora procurasse a clínica, e a dona do estabelecimento teria dito que a "febre era normal". A jovem desmaiou em casa e foi levada para um hospital. O quadro de saúde foi se agravando até que ela teve uma parada cardíaca na terça-feira (2) e morreu.
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"Minha filha era saudável, estava bem. Eu quero justiça. A justiça tem que ser feita", diz a mãe de Aline. A modelo era casada e deixa dois filhos, de 14 e 19 anos. O corpo da influencer será sepultado nesta quinta-feira (4), no cemitério Campo da Esperança do Gama, no Distrito Federal.
Dona da clínica foi presa
A dona da clínica Ame-se, Grazielly da Silva Barbosa, foi presa pela Polícia Civil de Goiás nesta quarta-feira (3), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) de Goiás.
Fonte: informações g1.
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