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Medicamento promete combater obesidade sem afetar o apetite

O SANA, como foi batizado, não atua no sistema nervoso central ou digestivo, diferentemente do Ozempic, por exemplo

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Medicamento promete combater obesidade sem afetar o apetite
AutorResultados da primeira fase do ensaio clínico já indicaram que o fármaco é seguro e pode ter efeitos positivos em humanos - Foto: Freepik/Ilustração

Um novo estudo publicado na revista científica "Nature Metabolism" mostrou um medicamento experimental capaz de contribuir com a perda de peso sem afetar o apetite. Ele foi batizado de SANA (da sigla em inglês, salicylate-based nitroalkene) e é um derivado do salicilato, composto orgânico que tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Essa substância é encontrada em plantas e deu origem à aspirina.

O SANA não atua no sistema nervoso central ou digestivo, diferentemente do que acontece com os medicamentos análogos ao GLP-1 (com a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, por exemplo). Por isso, ele seria o primeiro de uma nova classe de drogas antiobesidade.

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Segundo o estudo, o SANA estimula as células do tecido adiposo, aquelas que são responsáveis por armazenar a gordura no corpo, a gastar energia para produzir calor. Desta forma, o resultado é a perda de peso, sem alterar a ingestão calórica.

A pesquisa teve colaboração de pesquisadores de três universidades públicas do Brasil.

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Os testes feitos com animais mostram que a substância seria capaz de: prevenir o acúmulo de gordura, mesmo em uma dieta rica em lipídeos, tratar quadros já estabelecidos de obesidade e combater disfunções metabólicas como a resistência à insulina.

Resultados da primeira fase do ensaio clínico já indicaram que o fármaco é seguro e pode ter efeitos positivos em humanos. No entanto, ainda são necessárias novas fases para testar a eficácia do medicamento.

SANA e as canetas contra obesidade

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Enquanto as canetas contra a obesidade têm como princípio ativo substâncias análogas ao GLP-1, isto é, que simulam a ação desse hormônio no corpo, o SANA atua diretamente no gasto energético.

Assim, a primeira grande diferença entre os dois métodos é que o medicamento experimental não tem efeitos no sistema nervoso central e no sistema digestivo, além de não influenciar no apetite do paciente – como acontece com remédios como o Ozempic ou o Mounjaro, por exemplo.

Em relação às consequências dos medicamentos, os análogos de GLP-1 reduzem a massa magra e geram problemas gastrointestinais. Já o SANA não altera a massa magra, no entanto, o estudo revelou que, em altíssimas doses, há efeitos colaterais como lesão tubular renal reversível.

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As informações são do G1.

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