A Justiça concedeu autorização ao motorista de aplicativo Gilberto Nogueira de Oliveira, de 40 anos, para visitar a companheira, Daiane dos Santos Faria, de 34, na prisão. Ela foi condenada a 4 anos, 8 meses e 20 dias de prisão por ter cortado o pênis de Gilberto.
O caso ocorreu e dezembro do ano passado após Daiane descobrir que estava sendo traída pelo companheiro. Depois de cortar o pênis com uma navalha, a mulher jogou o órgão na privada e deu descarga, para que não fosse possível fazer o reimplante.
Ela cumpre a pena na Penitenciária de Mogi Guaçu, em São Paulo.
Apesar de ter o órgão sexual decepado, Gilberto perdoou a esposa. Com a mulher na prisão, o casal retomou o contato e acabou reatando. O perdão do marido, inclusive, foi usado pela defesa de Daiane para pedir sua liberdade provisória, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Sem visita íntima
A autorização para visitar Daiane na prisão tem uma ressalva: ele não poderá levar para a penitenciária a cinta peniana que pretendia. O risco, segundo a direção do presídio, é que ele use o objeto para tentar se vingar da mulher e atentar contra a vida dela. As informações são da coluna True Crime, do jornal O Globo.
A precaução se justifica em razão de outros casos de homens que mataram suas companheiras no sistema prisional paulista. Em um desses casos, ocorrido em 2022, Wellys Lopes Ribeiro, de 35 anos, que estava preso na Penitenciária I Nestor Canoa, em Mirandópolis, também no interior de São Paulo, enforcou a esposa, Patrícia Lopes Ribeiro, de 31 anos, com uma corda artesanal durante uma visita íntima.
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Na época, ele confessou o crime e disse que matou a mulher porque estava sendo traído. Wellys, que já tinha condenação por tráfico de drogas, agora responde também por feminicídio.
Com informações do site Metrópoles.
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