Foto por Imagem Ilustrativa/Pixabay
A Procuradoria-Geral do Estado de Chihuahua, no México, anunciou neste domingo (29) a descoberta de 381 corpos em uma empresa que prestava serviços de cremação para funerárias na cidade de Ciudad Juárez. De acordo com as autoridades, alguns desses corpos podem estar no local há vários anos.
Segundo a mídia local, os corpos não foram cremados e, em vez das cinzas, os familiares das vítimas recebiam outros materiais entregues pela empresa.
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O porta-voz do Ministério Público, Eloy García Tarín, classificou o caso como cruel, triste e desumano, ressaltando que os corpos “estavam empilhados como sacos de mercadoria”.
Durante a inspeção no pátio da empresa de cremação, a polícia encontrou uma carroça velha com um corpo dentro, sobre o qual havia uma mesa antiga coberta de lixo e poeira. Outros cadáveres estavam distribuídos por diferentes salas do prédio onde funcionava o crematório.
O promotor do distrito norte, Carlos Manuel Salas, afirmou que, até o momento, não há indícios de crime, e que o acúmulo dos corpos ocorreu por sobrecarga de trabalho, situação que está sendo apurada administrativamente.
De acordo com a mídia local, duas pessoas já estão sendo investigadas no caso.
Na última sexta-feira (27), investigadores encontraram inicialmente 60 corpos embalsamados em condições insalubres. O local foi interditado pelas autoridades municipais e estaduais.
Informações: Metrópoles
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