Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
COTIDIANO

Justiça começa a ouvir 10 réus do caso Dom e Bruno em processo sobre organização criminosa

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A Justiça do Amazonas começa a ouvir nesta quinta-feira, 16, Rubén Dario da Silva Villar, o "Colômbia", e Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", apontados como suspeitos de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em um inquérito que apura uma organização criminosa que atuava com pesca ilegal e extração ilegal no região do Vale do Javari, na Amazônia.

Colômbia e Pelado serão interrogados nesta quinta e sexta-feira, 17, por videoconferência. O inquérito é diferente do que apura o homicídio de Dom e Bruno. Neste processo, os dois suspeitos dos assassinatos e outras oito pessoas são investigadas por organização criminosa na Justiça Federal de Tabatinga (AM).

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

No Javari, Colômbia era apontado como operador de um esquema de extração ilegal e venda de peixes que abastece não apenas comércios, hotéis, restaurantes e cafés do Alto Solimões, mas também de cidades mais distantes como Tefé e Manaus. Ribeirinhos, indígenas, indigenistas e policiais também apontam suspeita de vínculo do estrangeiro como tráfico internacional de drogas operado na Amazônia.

A Polícia Federal afirma que os assassinatos do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom, na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho, foram encomendados por Villar, o Colômbia.

Ele exerceria influência sobre comunidades ribeirinhas que são cooptadas para a extração ilegal dentro da terra indígena do Javari. Oliveira, o Pelado, seria fornecedor de Colômbia. Ambos estão presos pelo duplo assassinato.

publicidade

Bruno treinava indígenas para fiscalização e vigilância do território. Dom percorria a Amazônia reunindo informações para um livro, inclusive sobre o trabalho do indigenista. A estratégia desenvolvida por Bruno junto aos povos nativos vinha rendendo prejuízos financeiros aos exploradores.

Colômbia foi preso em 8 de julho por apresentar documento falso à PF ao se apresentar voluntariamente para depoimento e negar relação com as mortes de Bruno e Dom. Ele foi para prisão domiciliar em 22 de outubro, após fiança de R$ 15 mil, mas voltou a ser preso por descumprir condicionantes em 20 de dezembro de 2023. Desde então, segue encarcerado.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline