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Jovem grávida resiste a hemorragia e três paradas cardíacas

Os exames de imagem apontavam que o bebê estava maior do que o esperado para a idade gestacional

Da Redação

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Ela surpreendeu a equipe médica
Icone Camera Foto por Reprodução/Metrópoles
Ela surpreendeu a equipe médica
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.07.2025, 13:16:24 Editado em 14.07.2025, 13:16:19
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Luana Vitória dos Santos Ribeiro, de 29 anos, protagonizou um caso que muitos consideram um verdadeiro milagre, algo que desafia até a medicina.

Logo após o parto no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a autônoma enfrentou uma grave hemorragia e sofreu três paradas cardiorrespiratórias. Reanimada com sucesso, ela surpreendeu a equipe médica ao se recuperar completamente, sem qualquer sequela.

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Desde o início, a gestação vinha sendo acompanhada de perto em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Já no primeiro mês, a paciente apresentou episódios de sangramento e eliminação de coágulos. Sem um diagnóstico conclusivo, os sintomas foram, a princípio, considerados comuns da gravidez.

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Logo após, constatou-se um quadro de diabetes gestacional, transformando a gestação em alto risco. “Minha preocupação era garantir que o bebê nascesse saudável, então continuei seguindo todas as orientações e cuidados. Apesar do risco, a gravidez seguia com tranquilidade”, conta Luana.

Na fase final da gestação, Luana foi encaminhada para acompanhamento no HRSM. Os exames de imagem apontavam que o bebê estava maior do que o esperado para a idade gestacional, um indicativo comum em casos de diabetes.

Ainda assim, não havia indícios de complicações graves para a mãe. Na última consulta, a obstetra solicitou um novo exame de cardiotocografia e, seguindo o protocolo médico, Luana foi internada no dia 21 de junho, com 37 semanas e dois dias de gestação.

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“Cheguei preparada para dar à luz ao meu filho, com todas as bolsas de maternidade e em jejum. Fui internada e tudo estava normal. Entrei na sala de cirurgia conversando com a equipe médica e com meu esposo. A cesárea corria bem até que, quando ouvi o primeiro choro do bebê, eu apaguei e já não me lembro de mais nada”, relata.

A obstetra Camila Coelho, responsável pelo início do procedimento, relatou que a cesariana transcorreu normalmente até que a equipe se deparou com múltiplas aderências abdominais inesperadas. A partir desse momento, teve início uma intensa corrida contra o tempo.

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“Ela recebeu todo o suporte de forma imediata. É o nosso milagre. A prova de que técnica, preparo e fé caminham juntos”, afirma a médica.

O anestesista Frederico Parreira destacou que o monitoramento contínuo dos sinais vitais durante a cesariana foi fundamental para identificar rapidamente a parada cardíaca e iniciar, de imediato, o suporte avançado de vida.

“Esse monitoramento permite identificar uma parada durante a cirurgia, o que acelera o prognóstico”, destaca.

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Diante da hemorragia intensa e da ineficácia dos medicamentos convencionais, a equipe médica decidiu pela retirada do útero como medida para salvar a paciente.

“Sem circulação adequada, os medicamentos não faziam efeito. A retirada do útero foi essencial para salvar a vida da paciente”, explica a obstetra Leise Santana, responsável por essa conduta.

De acordo com ela, a recuperação de Luana foi surpreendente: “Nem mesmo a medicina consegue explicar completamente como ela voltou tão bem.”

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Enquanto Luana lutava pela vida, diante do quadro de extrema gravidade, seu marido, Matheus Alves, passava por momentos de muita angústia; “Estava ao lado dela quando tudo começou. Vi os monitores apitarem e os profissionais correndo. Sabia que ela tinha parado. Só chorava e orava”, contou.

Os médicos relataram não saber determinar com exatidão o que causou o agravamento repentino do caso da paciente, mas as suspeitas incluem uma reação à anestesia, que podem causar paradas cardíacas e exigir intervenção imediata.

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Após quatro horas de cirurgia, a equipe médica conseguiu estabilizar o quadro de Luana e a transferir para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Lembro de muitas vozes, de gente pedindo para eu reagir, aquela agonia. Foi um sufoco. Fiquei intubada, não conseguia reagir. Eu ouvia, mas não lembrava de nada do que tinha acontecido. Não lembrava do bebê. Só lembro de acordar no dia seguinte. Pelo estado em que eu estava, achavam que eu não ia acordar”, detalha a jovem.

Após quatro dias de internação na UTI, ela finalmente pode conhecer o filho que foi batizado de Asafi Lucas; “Estava muito ansiosa, queria ter visto ele quando nasceu. Fiquei triste por não ter tido esse momento, mas feliz por poder conhecê-lo depois de tudo o que aconteceu”, exalta.

Ela finalizou: “Até hoje estou em choque. Tenho medo de quando a ficha cair. Às vezes tenho crise de choro. Foi inacreditável. Foram dias difíceis. Achei que não iria sobreviver. É um milagre. Tem coisas que são inexplicáveis”.

Informações: Metrópoles

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