Segundo exame de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a jovem Emilly Azevedo Sena (16), de Cuiabá (MT), estava viva quando a sua barriga foi cortada para a retirada forçada do bebê. Ela estava grávida de nove meses e morreu devido a um choque hipovolêmico hemorrágico. Além disso, foram identificadas várias lesões na face e no olho direito, o que indica que a vítima foi agredida.
De acordo com o diretor geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, um exame de DNA está em andamento para comprovar o vínculo entre a adolescente e a recém-nascida.
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Relembre o caso
Emilly foi encontrada morta em uma cova rasa, no quintal de uma casa, com cabos de internet enrolados nas mãos, pernas e pescoço. Ela havia saído de casa para buscar roupas de doação para a bebê, na casa de uma mulher, e nunca mais foi vista.
O casal, suspeito de ser o responsável pela morte, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (13). Eles haviam dado entrada no Hospital Maternidade Santa Helena com a recém-nascida no colo e afirmando que o parto teria acontecido em casa. No entanto, exames constataram que a mulher não teria dado à luz recentemente. Além disso, a suspeita também não produzia leite. Diante destes fatos, a equipe médica suspeitou que a bebê não era filha da paciente e acionou as autoridades policiais.
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