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Irmãos de bebê morto colocam brinquedos sobre caixão durante despedida

Os irmãos de 9 e 4 anos depositaram brinquedos sobre o pequeno caixão branco, para que o irmão pudesse brincar ao "acordar"

Da Redação

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Levi tinha 38 semanas e 5 dias de gestação, estava saudável e pesava 3,250 kg, de acordo com os pais.
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Levi tinha 38 semanas e 5 dias de gestação, estava saudável e pesava 3,250 kg, de acordo com os pais.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.08.2025, 16:03:51 Editado em 02.08.2025, 16:03:47
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A dor da perda do bebê Levi, que nasceu morto no domingo (27), em Campo Grande (MS), teve uma despedida ainda mais dolorosa durante o sepultamento nesta sexta-feira (1º). Em uma cena que comoveu os familiares presentes, os irmãos de 9 e 4 anos depositaram brinquedos sobre o pequeno caixão branco, para que o irmão pudesse brincar ao "acordar".

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O bebê nasceu sem vida após complicações durante o parto, que, segundo a família, foi marcado por demora no atendimento médico. Levi tinha 38 semanas e 5 dias de gestação, estava saudável e pesava 3,250 kg, de acordo com os pais.

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A família ainda luta para entender o que aconteceu e cobra explicações da Maternidade Cândido Mariano, onde ocorreu o parto, conta o pai Erick de Oliveira Souza, de 32 anos, visivelmente emocionado.

Ele também tenta lidar com as dúvidas dos filhos mais novos, que não entendem o falecimento do irmão tão esperado. "Como eles são novos, não entendem ainda. Foi muito doloroso explicar que o irmãozinho não vai levantar do caixão, que não vai acordar, que vai ficar aqui. Eu não tive palavras para explicar isso. É com isso que vou ter que conviver agora".

"Eles entendem a perda, mas têm várias perguntas. ‘Pai, o que aconteceu com nosso irmãozinho?’, ‘Pai, por que o Levi não está com a gente?’. Essas são as perguntas que eu tenho que lidar de uma forma que eles possam entender", explica.

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O pai também desabafou sobre o luto que está enfrentando. "A dor da sua ausência é um peso insuportável. Eu não pude ouvir o seu choro, sentir seu cheiro e nem sequer pude balançar em meus braços", escreveu.

Erick afirma que vai buscar justiça para que outras famílias não passem pela mesma dor. "Por mais que nada vai trazer meu filho de volta, vou entrar na Justiça. Não desejo o que passei para pai nenhum".

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Negligência médica

A família acusa a maternidade de negligência, especialmente pela decisão de aguardar a troca de plantão entre médicos, mesmo após a gestante relatar que não sentia mais o bebê se mexer. "Chamamos uma médica, chamamos outra, mas ninguém fazia nada. Nem ultrassom foi feito. Avisamos que ela já tinha tido complicações no nascimento das nossas outras crianças, mas nada foi feito", relatou o pai.

A mãe, Darlene Maciel, de 27 anos, sofreu uma hemorragia e precisou passar por uma cirurgia de emergência, tendo o útero retirado. "Agora ela não pode mais ter filhos", lamentou Erick.

O parto só aconteceu por volta das 9h da manhã, várias horas depois da chegada do casal à maternidade. De acordo com o pai, a equipe médica só decidiu levar Darlene ao centro cirúrgico após notar sinais claros de sofrimento fetal.

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O bebê já havia evacuado dentro do útero, o que indica que estava em sofrimento, e a mãe apresentava uma hemorragia intensa. Segundo a certidão de óbito, Levi morreu por parada cardíaca, sofrimento fetal agudo e descolamento de placenta oculto.

A família, porém, atribui a morte à demora no atendimento e à falta de sensibilidade da equipe médica. "Era uma vida. Por que esperar troca de plantão? A médica era uma mulher. Esperávamos que tivesse mais empatia", questionou o pai durante o sepultamento.

Até o momento, a Maternidade Cândido Mariano não se manifestou oficialmente sobre o caso.

As informações são do portal TopMidiaNews

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