Foto por Sesp/Divulgação
A influenciadora digital Gabriele Santos Silva, do Espírito Santo, foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) na manhã de quinta-feira (10), acusada de maus-tratos contra o filho de 10 anos. A prisão ocorreu durante uma operação que também investiga golpes aplicados por ela por meio de um site de venda de tênis.
Durante a operação realizada pela Polícia Civil e pelo Procon-RJ, o filho da influenciadora, conhecida nas redes como “MC Gaby” e seguida por mais de 1 milhão de pessoas, foi encontrado sozinho em um apartamento no Rio de Janeiro. O imóvel apresentava condições insalubres e sem estrutura adequada para uma criança.
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Embora residisse em Vila Velha (ES), a influenciadora mantinha, junto com o irmão, uma empresa de e-commerce que utilizava endereços no Rio de Janeiro, um em Nova Friburgo, na Região Serrana, e outro em São Fidélis, no Norte Fluminense. Os locais eram usados como fachada para dar aparência de legitimidade ao esquema e enganar consumidores.
A influenciadora foi presa ao chegar em casa, no Rio de Janeiro, após passar a noite em uma boate. No momento da abordagem, tentou levar seu cachorro de estimação à delegacia. Segundo a investigação, ela teria deixado o filho sozinho para ir à festa.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública do RJ, o apartamento onde a criança foi encontrada estava em condições precárias, com fezes de cachorro, restos de comida e sujeira espalhados pelo chão, entre roupas e brinquedos.
Após localizarem a criança, as equipes acionaram o Conselho Tutelar, que esteve no local e confirmou a situação de maus-tratos.
Gabriele e o irmão, tio da criança, foram presos em flagrante e vão responder por maus-tratos, crime que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão.
A investigação que levou à operação revelou que Gabriele comercializava produtos pela internet que, em muitos casos, não eram entregues aos compradores, ou chegavam em versões falsificadas e até usadas.
A empresa, segundo a polícia, acumula mais de 700 denúncias em plataformas de reclamação e no Procon. Estima-se que só no Rio de Janeiro cerca de 100 pessoas tenham sido lesadas pelo esquema.
Informações: Metrópoles
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