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DIAGNÓSTICO

Infecção polimicrobiana: entenda a doença que papa Francisco enfrenta

Boletim médico divulgado nesta segunda-feira (17) informa que a situação clínica do pontífice é "complexa"

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Infecção polimicrobiana: entenda a doença que papa Francisco enfrenta
Autor Papa Francisco recebe tratamento desde o início de fevereiro - Foto: Vatican Media/Divulgação

O papa Francisco foi diagnosticado com um quadro de infecção polimicrobiana das vias respiratórias, segundo um boletim médico divulgado nesta segunda-feira (17). A condição fez com que os médicos alterassem o tratamento de saúde do religioso, uma vez que enfrenta uma situação clínica "complexa".

“Todos os exames realizados até o momento indicam um quadro clínico complexo, que exigirá uma internação hospitalar adequada”, destacou o comunicado, publicado no perfil oficial do Vaticano no Instagram.

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Ainda de acordo com a publicação, Francisco teve uma boa noite de sono, tomou café da manhã e se dedicou à leitura de jornais. “Mantém o bom humor”, acrescentou o Vaticano.

- LEIA MAIS: Por qual motivo EUA e países da Europa proibiram a Nimesulida?

O pontífice foi levado para a Policlínica Agostino Gemelli, em Roma, na última sexta-feira (14), para realizar exames e seguir com o tratamento de um quadro inicialmente identificado como bronquite.

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Mas, afinal, o que é infecção polimicrobiana?

Papa Francisco recebe tratamento médico contra bronquite desde o início de fevereiro. Isso fez, inclusive, que o pontífice tivesse dificuldades para respirar.

De acordo com profissionais da saúde, quando o indivíduo idoso pega uma infecção viral, como a bronquite, a imunidade do sistema respiratório diminui, o que faz com que ele fique vulnerável.

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"O que acontece é que quando temos uma virose, ela é a porta de entrada, e se contamina com bactéria. Esse é um quadro comum em pacientes idosos e é potencialmente grave no caso dele. Principalmente pela idade e pelo histórico de doença pulmonar", explica Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Dalcolmo explica que o quadro não tem relação, por exemplo, com uma pneumonia, já que as bactérias atingem os brônquios. "A palavra pneumonia tem um peso, mas esse quadro é tão grave quanto", explica.

Fred Fernandes, pneumologista e diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), lembra que uma infecção respiratória não é trivial, já que é a terceira causa de morte no mundo. Em idosos, a letalidade é ainda mais alta.

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Sobre prevenção, os especialistas lembram que principalmente os portadores de doenças respiratórias precisam estar com a vacinação em dia, como influenza, pneumonia, Covid e VSR. Outra indicação é manter uma boa saúde, com alimentação adequada e atividade física.

"Hoje em dia nós temos vacinas para o vírus influenza, temos vacinas para o vírus sincicial respiratório (VSR) e temos vacinas também para alguns tipos de bactéria, como os pneumococos. Então, com isso, nós temos a possibilidade de aumentar a prevenção, principalmente em crianças e em idosos", recomenda Marcelo Rabahi, pneumologista do Hospital Albert Einstein.

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Com informações do G1. 

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